Considerado exame padrão, ela é a radiografia das mamas capaz de identificar alterações suspeitas
A mamografia de rastreamento é indicada para mulheres de 50 a 69 anos de idade, uma vez a cada dois anos. O exame de rotina é feito periodicamente em mulheres sem queixa específica, com o objetivo de detectar precocemente alguma alteração que possa indicar a possibilidade de alguma doença. O câncer de mama apresenta significativo sucesso de tratamento e cura quando diagnosticado precocemente.
De acordo com o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum do câncer de mama é o caroço (nódulo) no seio, que pode ser acompanhado ou não de dor. Ele está presente em mais de 90% dos casos da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), nem todo o caroço é câncer de mama, por isso, é importante consultar um profissional de saúde para análise. Outros principais sintomas são: pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos nódulos embaixo do braço ou no pescoço; alterações no bico do peito (mamilo); saída espontânea de líquido de um dos mamilos.
As alterações suspeitas de câncer de mama devem ser sempre investigadas para esclarecimento do diagnóstico. Em mulheres mais jovens, qualquer caroço persistente por mais de um ciclo menstrual deve ser investigado por um profissional. No caso das mulheres com mais de 50 anos, todo caroço na mama deve ser investigado.
A mamografia é um tipo de Raio-X realizado em um aparelho chamado mamógrafo, que comprime a mama e gera imagens de alta qualidade, capazes de revelar a existência de sinais precoces do câncer. A compressão da mama é necessária para que o tecido da glândula mamária seja adequadamente espalhado e eventuais nódulos e microcalcificações revelem-se e o exame seja efetivo. O eventual desconforto que pode acontecer é totalmente suportável e não deve ser uma barreira para que as mulheres deixem de fazer o exame, pois ele é fundamental para a obtenção de um diagnóstico ainda em fase inicial da doença.