
Ir ao médico, no Brasil, não é uma tarefa fácil. Para muita gente, isso significa passar um longo período em salas de espera, interrompendo suas atividades de vida diária, em consultórios cada vez mais cheios, para ser atendido de forma rápida e impessoal e, de quebra, receber apenas solicitações de exames e prescrições de medicamentos. O resultado não poderia ser outro: promoção de doenças em vez do cuidado efetivo à saúde do paciente, que se sente cada vez mais insatisfeito com a medicina praticada na atualidade.
Para mudar esse cenário e oferecer uma assistência mais digna à população é que surgiu, na Itália, o conceito de Slow Medicine, também conhecida como medicina sem pressa, que vem sendo praticada pela Insalus, o primeiro Serviço de Concierge em Saúde de Campos e região.
Sob a direção dos médicos intensivistas Dr. Alexandre Sá e Dr. Felipe Barbosa, a Insalus oferece uma assistência completa a pacientes hospitalizados em UTI, quartos e enfermarias, atendendo também em domicílio ou em consultório, onde o foco é a qualidade do atendimento por meio da escuta dos pacientes e da família, gerando maior conexão entre todos e, consequentemente, melhores resultados.
Dr. Alexandre Sá e Dr. Felipe Barbosa comentam os diferenciais desse tipo de atendimento. “A proposta da Slow Medicine é garantir um cuidado apropriado para cada paciente, respeitando suas características pessoais e individuais, bem como os valores e as expectativas da família. Isso significa ouvir o paciente, colher sua história, por meio de consultas sem preocupação de tempo. O foco está na qualidade e não na quantidade de atendimento. Até porque fazer mais não significa fazer melhor. O objetivo da Slow Medicine é priorizar o atendimento humanizado, a fim de entender todo o contexto do paciente e da família para, aí sim, definir uma linha de tratamento”, explicam os diretores.
A Slow Medicine, de acordo com eles, vem para suprir uma necessidade cada vez mais presente no mundo contemporâneo. “Antigamente, você tinha um médico que ia até à casa do paciente, segurava na mão dele, tomava café, comia bolo e passava a tarde inteira com a família. Mas, ao longo do tempo, a medicina foi se operacionalizando. Isso fez com que a promoção da saúde não girasse mais em torno da casa do paciente, mas em clínicas e hospitais, onde passou-se a priorizar o uso de equipamentos, em vez do exame físico. Da mesma forma, surgiram as subespecializações. O paciente, então, deixou de ser acompanhado por um médico. Ele passou a ser atendido por um cardiologista, um endocrinologista, um urologista, entre outros profissionais, gerando maior consumo de remédios e, também, maior número de adoecimentos. A filosofia da Slow Medicine veio para inverter essa lógica, priorizando a relação com o paciente e com a família, que é o principal instrumento para minimizar o risco de frustrações e garantir uma assistência mais completa a cada indivíduo”.
No caso da Insalus, esse conceito se traduz em consultas que fogem totalmente ao convencional, a começar pelo espaço criado pela clínica. “Quando os pacientes chegam aqui, logo sentem a diferença, porque não parece um consultório médico. Parece uma sala de estar. É visível, na expressão deles, a surpresa com tanta receptividade, em um espaço inteiramente pensado para isso, onde a regra é acolher a todos de forma confortável e, claro, sem nenhuma pressa”, frisam os diretores. “O mesmo acontece em domicílio, onde a consulta dura 2h ou 3h, sempre com a escuta cuidadosa do paciente e da família. Isso é importante porque diminui o número de exames, reduz o uso de medicamentos e evita condutas desnecessárias, além de trazer conforto diante de um desfecho negativo, que também acontece”, afirmam Dr. Alexandre e Dr. Felipe. “Mesmo em caso de óbito, por exemplo, a família vive um processo de aceitação diferente, já que puderam oferecer toda a assistência possível. Os familiares acompanham cada etapa do nosso trabalho e sabem tudo o que está sendo feito. Isso é muito reconfortante. A família se sente acolhida em todos os momentos. Até porque esse é o objetivo da Insalus: prestar a melhor assistência possível, fazendo tudo pelo paciente, que estará sempre no centro do nosso cuidado”.