Obrigado, enfermeiros!

Obrigado, enfermeiros!

Obrigado, enfermeiros!
Bianca Vivaqua, presidente da Cooperativa Norte Saúde

No dia 12 de maio, comemora-se mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem à Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares. A profissão tem origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.

O 12 de maio marca as celebrações do Dia Internacional da Enfermagem e, assim como diversas outras profissões, essa também não está imune às mudanças impostas pelo cenário de pós-pandemia. Para Bianca Vivaqua, enfermeira há mais de vinte anos e presidente da Cooperativa Norte Saúde, a profissão requer uma união entre conhecimento técnico e habilidades interpessoais. “O bom enfermeiro precisa estar sempre se atualizando. Afinal, nosso trabalho lida com o que há de mais precioso no mundo, que é a vida humana. Mas só conhecimento não basta. O enfermeiro precisa ter carinho, carisma, empatia… coisas que não se aprende na faculdade, mas na vida”, disse.

Na Cooperativa Norte Saúde são vários os cursos ofertados a enfermeiros e técnicos de enfermagem – Curativo, Punção Venosa, Injetáveis, Ventilação Mecânica, entre outros, mas, em comum, todos eles possuem o fato de dar ênfase não apenas à tecnicidade, mas também ao relacionamento humano e respeitoso com os pacientes. “Não é só sobre ‘saber fazer’”, destaca Bianca, “mas também sobre como ajudar o paciente a superar o medo, tranquilizar a família, transmitir calma e serenidade durante os procedimentos. Aqui, na Cooperativa, nós estamos sempre investindo na criação de uma cultura que não enxerga o paciente como um número, mas como o centro de todos os nossos processos e esforços”.

A demanda por uma Enfermagem mais humanizada é antiga, mas foi ainda mais potencializada pela pandemia, período no qual pessoas se sentiram ainda mais emocionalmente fragilizadas. Para a enfermeira Izabela Rafael, a COVID-19 acabou representando uma oportunidade de desenvolvimento pessoal para os enfermeiros que atuaram na linha de frente. “A pandemia fez com que as pessoas sentissem muito medo, havia muita desinformação, e isso nos obrigou a inserir ainda mais diálogo, paciência e compreensão em nosso trabalho diário, especialmente com aqueles que foram acometidos pelo coronavírus”, compartilhou.