Poucos acontecimentos movimentam tanto uma determinada sociedade quanto a chegada de um curso de medicina. Além de atrair inúmeros estudantes de outros lugares, a graduação tende a aprimorar o sistema de ensino local, abrindo espaço para novos profissionais, além de ampliar o atendimento à população e aquecer o comércio como um todo. Pois foi exatamente isso que ocorreu no Noroeste Fluminense, a partir de 2015, com a chegada do curso de Medicina da UniRedentor.
Surgido em um momento onde o país sentia na pele a necessidade de mais profissionais médicos para atender a população, o curso de Medicina da UniRedentor atravessou esses últimos anos provocando diversas mudanças no cenário educacional em nossa região. Todas elas, diga-se de passagem, foram acompanhadas de perto pelo Mania de Saúde, que, desde o início do projeto, tornou-se o único veículo a acompanhar o passo a passo da instituição no seu mais novo empreendimento.
Tanto que a chegada do curso foi capa do Mania de Saúde, nas suas duas edições (Norte e Noroeste Fluminense), em agosto de 2015, onde fez um caderno especial detalhando tudo sobre a graduação. “A notícia da instalação do curso de medicina na Faculdade Redentor, em Itaperuna, já começou a ganhar o país pelo sucesso do seu primeiro vestibular, tornando-se o fato mais importante na área da saúde, nesse primeiro semestre de 2015, em nossa região”, escrevia, à época, o editor e fundador do Mania de Saúde, Sylvio Muniz. “Posso apostar que ganhamos todos: alunos, a sociedade brasileira (principalmente nos centros mais afastados onde a precariedade da saúde pública é notória), além do próprio governo, que não terá que importar médicos com essa visão holística e abrangente da medicina”.
O entusiasmo não era por acaso. Afinal, o projeto do curso de medicina vinha sendo coordenado desde 2012 pelo ex-reitor da instituição, André Raeli Gomes, que também relembrou naquela época o início desse sonho. “O projeto do curso de medicina surgiu exatamente no momento em que a gente percebeu que a Redentor já era uma instituição robusta, que sabia fazer muito bem as engenharias, os vários cursos da área de saúde, foi pioneira nos propósitos do curso de serviço social, nutrição, fonoaudiologia, trouxe uma discussão muito forte na área de humanas, levou a medicina intensiva Brasil afora, em parceria com a AMIB, e era a hora, sim, de fazer a diferença nesse processo de humanização da saúde”, afirmou. “Sabemos formar engenheiros, advogados, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, biólogos, entre outros profissionais e, nessa máxima, saberemos formar médicos de excelência”.
As palavras de Raeli soaram proféticas, já que, neste mês, a UniRedentor formará seus primeiros médicos, agora integrada ao grupo Afya, maior grupo de educação médica do país, confirmando de vez o marco inegável que deixou em nossa região ao implementar o seu curso de medicina, beneficiando diretamente o principal destinatário desse esforço: a população.

