O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é, sem dúvidas, um dos temas que mais vem chamando a atenção dos pais na atualidade. Mas nem poderia ser de outra forma. A cada ano que passa, surgem novas estatísticas que evidenciam a grande incidência do TEA na sociedade, devido aos avanços nos métodos de diagnóstico e à maior conscientização sobre o transtorno.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), por exemplo, o número de estudantes com autismo matriculados nas escolas brasileiras passou de 429 mil, em 2022, para 636 mil, em 2023. Ou seja: o aumento foi de 48% de um ano para o outro, conforme os dados do MEC. Para efeitos de comparação, em 2017, o total de alunos com TEA em escolas não chegava a 100 mil estudantes, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Além de traçar um novo cenário para autoridades de saúde e profissionais da educação, o aumento no número de casos de autismo também gera apreensão entre as famílias, que muitas vezes não sabem como agir diante do diagnóstico. Felizmente, no entanto, a área da saúde vem recebendo diversos serviços especializados no atendimento a crianças com TEA, garantindo um suporte mais específico e adequado para quem convive com o transtorno.
Um exemplo é o Espaço Amorin, que conta com profissionais especializados em ABA para atender pacientes dentro do TEA com todo cuidado e dedicação, segundo revela Mª Graziella Amorim, proprietária da clínica. “O Espaço Amorin veio para oferecer suporte a famílias e educadores, visando uma melhor adaptação e evolução no ambiente escolar e social da criança. Na nossa clínica, oferecemos serviços de Neuropsicopedagogia, Psicopedagogia, Psicologia e Fonoaudiologia para ajudar a cuidar da saúde mental e do desenvolvimento pessoal, contando com uma equipe especializada e um ambiente acolhedor”, disse.
Neuropsicopedagoga, psicopedagoga e pedagoga, especializada em intervenção ABA e em alfabetização com o método ABACADA, Mª Graziella Amorim atua no mercado desde 2009 e, recentemente, sentiu a necessidade de ter um ambiente mais acolhedor e funcional para os atendimentos, que fosse lúdico e pudesse reunir várias especialidades em um mesmo lugar. Isso, segundo ela, acaba sendo um facilitador para os pais, gerando mais comodidade e facilitando a abordagem da criança.
“Os pais de crianças com TEA enfrentam o desafio de garantir um ambiente inclusivo, acolhedor e que atenda às necessidades específicas de seus filhos. Isso envolve o acesso a profissionais qualificados, estratégias psicopedagógicas e psicológicas adequadas, bem como a promoção de interações sociais positivas. No Espaço Amorin, oferecemos auxílio na escolha da escola, orientação à família e desenvolvimento das funções executivas da criança. A parceria com os responsáveis, através de uma comunicação aberta e constante, garante que as estratégias estejam alinhadas às necessidades da criança, respeitando cada etapa do crescimento”, frisou.
Para isso, o Espaço Amorin trabalha com a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), que auxilia no desenvolvimento de crianças com TEA ou outros desafios de desenvolvimento. “Nosso objetivo é melhorar comportamentos funcionais e habilidades de comunicação, sociais, acadêmicas e de vida diária, promovendo autonomia e qualidade de vida. O método ABA permite identificar as causas de comportamentos desafiadores, como agressividade ou automutilação, e a substituir esses comportamentos por respostas mais apropriadas. As crianças que passam por intervenções em ABA aprendem a interagir melhor com os outros, desenvolver amizades e lidar com situações sociais de maneira mais eficaz. São vários benefícios gerados por esse atendimento, que é capaz de transformar, para melhor, a vida das famílias”.
