O melhor caminho para tratar a infertilidade

Difícil encontrar alguém que já não tenha se habituado a procurar informações sobre saúde na internet ou nas redes sociais. Mas existem situações em que essa busca pode resultar em sérios riscos à saúde. Um exemplo é o tema da infertilidade, que muitas vezes leva as pessoas a adotarem tratamentos duvidosos, fazendo com que demorem a consultar um especialista. Para se ter uma dimensão do problema, basta citar uma recente matéria publicada pela Folha de S. Paulo, assinada por Julie Pacorel, que demonstrou como tratamentos milagrosos para engravidar estão inundando as redes sociais, envolvendo desde “curas com pólen até ioga da fertilidade”, mas sem apresentar nenhum respaldo científico que comprove sua eficácia. “Além de trazerem riscos à saúde, essas terapias fazem com que a pessoa demore a buscar o devido tratamento. E, no contexto da fertilidade, o tempo é um fator crucial para obter um melhor resultado”, alerta a médica ginecologista e obstetra Dra. Rachel Tavares. “A cada mês, a mulher perde óvulos e a qualidade deles também diminui. Quando ela procura um profissional especializado na área, muitas vezes já passou muito tempo e não há mais condições para um tratamento de baixa complexidade, reduzindo assim as opções para essa paciente”, acrescentou. Segundo Dra. Rachel, é comum as pessoas adotarem uma rotina saudável para melhorar a fertilidade, mas é preciso lembrar que há outros fatores envolvidos nesse processo. “Muitas vezes, as pessoas buscam uma alimentação saudável, praticam atividades físicas, reduzem o estresse, viajam, praticam esportes e tudo isso é, de fato, muito importante. Porém a fertilidade envolve outros fatores. Em muitos casos, a paciente pode ter uma condição médica ou alteração metabólica que precisa ser investigada. Quando esses problemas são diagnosticados e tratados adequadamente, é comum que ela engravide de forma natural, sem maiores complicações”. É nesse contexto que a ginecologia endócrina se torna uma grande aliada no tratamento da infertilidade, como lembra a especialista. “Em muitas situações, a paciente não precisa de fertilização, mas sim de um tratamento para a doença que está impactando sua fertilidade”, diz Dra. Rachel. “Geralmente, é necessário tratar o casal, abordando diversas questões de saúde para só depois considerar a fertilização. A ginecologia endócrina, inclusive, é uma aliada importante nesse processo, já que analisa a paciente como um todo, identificando alterações que, ao serem tratadas, favorecem um resultado mais positivo”, complementou. O alerta para a infertilidade, segundo Dra. Rachel, é direcionado a mulheres com menos de 35 anos que tentam engravidar há um ano sem o uso de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 35 anos, esse prazo é reduzido para seis meses, mas sempre lembrando que a investigação deve abranger o casal. “Quanto mais cedo procurar o especialista, melhor. Isso permite uma investigação mais detalhada e aumenta as chances de sucesso, já que o tratamento muitas vezes envolve diferentes etapas a serem cumpridas pelo casal. Ou seja: é preciso todo um planejamento para tratar a infertilidade, que jamais deve ser vista como algo simples. Pelo contrário: ela exige uma atenção especializada e o tempo é um fator crucial para atingir um melhor resultado”.Difícil encontrar alguém que já não tenha se habituado a procurar informações sobre saúde na internet ou nas redes sociais. Mas existem situações em que essa busca pode resultar em sérios riscos à saúde. Um exemplo é o tema da infertilidade, que muitas vezes leva as pessoas a adotarem tratamentos duvidosos, fazendo com que demorem a consultar um especialista.

Para se ter uma dimensão do problema, basta citar uma recente matéria publicada pela Folha de S. Paulo, assinada por Julie Pacorel, que demonstrou como tratamentos milagrosos para engravidar estão inundando as redes sociais, envolvendo desde “curas com pólen até ioga da fertilidade”, mas sem apresentar nenhum respaldo científico que comprove sua eficácia.

Difícil encontrar alguém que já não tenha se habituado a procurar informações sobre saúde na internet ou nas redes sociais. Mas existem situações em que essa busca pode resultar em sérios riscos à saúde. Um exemplo é o tema da infertilidade, que muitas vezes leva as pessoas a adotarem tratamentos duvidosos, fazendo com que demorem a consultar um especialista. Para se ter uma dimensão do problema, basta citar uma recente matéria publicada pela Folha de S. Paulo, assinada por Julie Pacorel, que demonstrou como tratamentos milagrosos para engravidar estão inundando as redes sociais, envolvendo desde “curas com pólen até ioga da fertilidade”, mas sem apresentar nenhum respaldo científico que comprove sua eficácia. “Além de trazerem riscos à saúde, essas terapias fazem com que a pessoa demore a buscar o devido tratamento. E, no contexto da fertilidade, o tempo é um fator crucial para obter um melhor resultado”, alerta a médica ginecologista e obstetra Dra. Rachel Tavares. “A cada mês, a mulher perde óvulos e a qualidade deles também diminui. Quando ela procura um profissional especializado na área, muitas vezes já passou muito tempo e não há mais condições para um tratamento de baixa complexidade, reduzindo assim as opções para essa paciente”, acrescentou. Segundo Dra. Rachel, é comum as pessoas adotarem uma rotina saudável para melhorar a fertilidade, mas é preciso lembrar que há outros fatores envolvidos nesse processo. “Muitas vezes, as pessoas buscam uma alimentação saudável, praticam atividades físicas, reduzem o estresse, viajam, praticam esportes e tudo isso é, de fato, muito importante. Porém a fertilidade envolve outros fatores. Em muitos casos, a paciente pode ter uma condição médica ou alteração metabólica que precisa ser investigada. Quando esses problemas são diagnosticados e tratados adequadamente, é comum que ela engravide de forma natural, sem maiores complicações”. É nesse contexto que a ginecologia endócrina se torna uma grande aliada no tratamento da infertilidade, como lembra a especialista. “Em muitas situações, a paciente não precisa de fertilização, mas sim de um tratamento para a doença que está impactando sua fertilidade”, diz Dra. Rachel. “Geralmente, é necessário tratar o casal, abordando diversas questões de saúde para só depois considerar a fertilização. A ginecologia endócrina, inclusive, é uma aliada importante nesse processo, já que analisa a paciente como um todo, identificando alterações que, ao serem tratadas, favorecem um resultado mais positivo”, complementou. O alerta para a infertilidade, segundo Dra. Rachel, é direcionado a mulheres com menos de 35 anos que tentam engravidar há um ano sem o uso de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 35 anos, esse prazo é reduzido para seis meses, mas sempre lembrando que a investigação deve abranger o casal. “Quanto mais cedo procurar o especialista, melhor. Isso permite uma investigação mais detalhada e aumenta as chances de sucesso, já que o tratamento muitas vezes envolve diferentes etapas a serem cumpridas pelo casal. Ou seja: é preciso todo um planejamento para tratar a infertilidade, que jamais deve ser vista como algo simples. Pelo contrário: ela exige uma atenção especializada e o tempo é um fator crucial para atingir um melhor resultado”.
A médica ginecologista e obstetra Dra. Rachel Tavares

“Além de trazerem riscos à saúde, essas terapias fazem com que a pessoa demore a buscar o devido tratamento. E, no contexto da fertilidade, o tempo é um fator crucial para obter um melhor resultado”, alerta a médica ginecologista e obstetra Dra. Rachel Tavares. “A cada mês, a mulher perde óvulos e a qualidade deles também diminui. Quando ela procura um profissional especializado na área, muitas vezes já passou muito tempo e não há mais condições para um tratamento de baixa complexidade, reduzindo assim as opções para essa paciente”, acrescentou.

Segundo Dra. Rachel, é comum as pessoas adotarem uma rotina saudável para melhorar a fertilidade, mas é preciso lembrar que há outros fatores envolvidos nesse processo. “Muitas vezes, as pessoas buscam uma alimentação saudável, praticam atividades físicas, reduzem o estresse, viajam, praticam esportes e tudo isso é, de fato, muito importante. Porém a fertilidade envolve outros fatores. Em muitos casos, a paciente pode ter uma condição médica ou alteração metabólica que precisa ser investigada. Quando esses problemas são diagnosticados e tratados adequadamente, é comum que ela engravide de forma natural, sem maiores complicações”.

É nesse contexto que a ginecologia endócrina se torna uma grande aliada no tratamento da infertilidade, como lembra a especialista. “Em muitas situações, a paciente não precisa de fertilização, mas sim de um tratamento para a doença que está impactando sua fertilidade”, diz Dra. Rachel. “Geralmente, é necessário tratar o casal, abordando diversas questões de saúde para só depois considerar a fertilização. A ginecologia endócrina, inclusive, é uma aliada importante nesse processo, já que analisa a paciente como um todo, identificando alterações que, ao serem tratadas, favorecem um resultado mais positivo”, complementou.

O alerta para a infertilidade, segundo Dra. Rachel, é direcionado a mulheres com menos de 35 anos que tentam engravidar há um ano sem o uso de métodos contraceptivos. Para mulheres com mais de 35 anos, esse prazo é reduzido para seis meses, mas sempre lembrando que a investigação deve abranger o casal. “Quanto mais cedo procurar o especialista, melhor. Isso permite uma investigação mais detalhada e aumenta as chances de sucesso, já que o tratamento muitas vezes envolve diferentes etapas a serem cumpridas pelo casal. Ou seja: é preciso todo um planejamento para tratar a infertilidade, que jamais deve ser vista como algo simples. Pelo contrário: ela exige uma atenção especializada e o tempo é um fator crucial para atingir um melhor resultado”.