Entenda a importância de escolher laboratórios confiáveis para seus exames
Você já imaginou receber um diagnóstico equivocado de uma doença? Consegue imaginar a frustração de ir a diversos especialistas até ser informado de que o problema estava no laudo? Pois é. Em um mundo onde clínicas e até farmácias vêm oferecendo exames à população, é fundamental destacar a importância de laboratórios confiáveis e bem credenciados, que possuem sistemas capazes de resguardar a saúde dos pacientes.
Isso porque a precisão dos resultados dos exames laboratoriais está diretamente ligada à qualidade dos equipamentos, dos reagentes utilizados e, principalmente, da qualificação dos profissionais envolvidos, como afirma Lauro Carlos da Silva Júnior, Farmacêutico-Bioquímico e auditor líder do DICQ e Assessor Científico no Acredite.se – Sistema de Gestão da Qualidade.
Segundo ele, laboratórios especializados seguem rigorosos controles de qualidade em todos os seus processos, além de reunir profissionais qualificados para interpretar os resultados e garantir precisão no diagnóstico. “Optar por serviços que priorizam apenas o menor custo pode comprometer sua saúde, já que laboratórios não qualificados podem usar equipamentos obsoletos e reagentes de baixa qualidade, resultando em diagnósticos errados e tratamentos inadequados”, destaca Lauro, que traz mais detalhes do assunto, com exclusividade, na página 4 desta edição.
Mas quais processos, então, os laboratórios devem cumprir para dar segurança ao público? Quem nos traz a resposta é Fábio Carneiro, Diretor do Laboratório Hemoclin, que vem investindo cada vez mais em tecnologia e qualificação profissional para melhor atender aos pacientes. “O trabalho de um laboratório se divide em três etapas: pré-analítica, analítica e pós-analítica. Atualmente, porém, muitos serviços de saúde focam apenas na fase pré-analítica, limitando-se à coleta, enquanto terceirizam o processamento e a análise das amostras. Mas essa abordagem compromete a precisão dos resultados, uma vez que a etapa pré-analítica é a mais suscetível a erros, como coleta inadequada, identificação incorreta e armazenamento impróprio. Algo totalmente diferente de um laboratório certificado, que consegue realizar todas as três etapas sem colocar em risco a integridade do exame”, frisa o diretor.
A Diretora Roberta Feijó, a Diretora Técnica Tatiana Alves e a Diretora de Qualidade Marta Victor explicam as outras etapas dessa operação. “São muitos processos a serem realizados no laboratório. A fase analítica, por exemplo, é de suma importância, pois envolve a análise das amostras e é realizada por especialistas qualificados, utilizando equipamentos submetidos a rigorosos controles de qualidade. Já a fase pós-analítica inclui a certificação dos resultados e envio dos relatórios para o médico ou paciente, sendo fundamental garantir que os dados estejam corretos e que sejam entregues com rapidez e segurança. Ou seja: é toda uma engrenagem girando por trás do laboratório e que, muitas vezes, não é percebida pela população – mas é ela que proporciona um exame confiável e seguro ao paciente, evitando assim prejudicar sua saúde”.
Recentemente, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 786/2023, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), trouxe mudanças significativas para os laboratórios de análises clínicas no Brasil, com o objetivo de fortalecer a segurança. “Presente na nova RDC 786/2023, o Programa de Garantia da Qualidade é um item obrigatório a todos os laboratórios, que têm a responsabilidade de seguir a legislação, mas também promover a melhoria contínua. Esses valores, porém, já são seguidos e cada vez mais reforçados pelo Hemoclin em todas as suas unidades, visando sempre o melhor para a população”.