Descontar o estresse na alimentação não é uma boa ideia!
Você sabe o que é alimentação emocional? Muito comum atualmente, acontece quando as pessoas comem mesmo sem fome, em resposta a determinadas emoções, para preencher o que consideram um “vazio” – neste caso, não é no estômago. Uma das consequências é o ganho de peso e o chamado efeito sanfona, quando a pessoa engorda e emagrece frequentemente. Na maioria dos casos, isso se deve à ansiedade e ao estresse, que são cada vez mais comuns hoje em dia.
De acordo com a nutricionista Lara Natacci, sensações como tristeza, raiva ou culpa não melhoram depois que comemos. “Ao contrário, depois de comer demais para compensar esses sentimentos, vêm a frustração e a sensação de fracasso”, explica. Associar a comida ao alívio para os problemas pode ficar programado no cérebro. Por isso, o mais indicado nesses casos é buscar orientação psicológica para neutralizar o comportamento compulsivo, além de acompanhamento nutricional e atividades físicas. Também é importante identificar o que desperta o desejo de comer, além das necessidades do corpo, estimulando o emagrecimento com saúde. Quem se relaciona com os alimentos pela emoção tem tendência a consumir mais carboidratos, laticínios e gorduras, que em excesso causam aumento de peso e, consequentemente, doenças relacionadas à obesidade.
Fórmulas para controle da ansiedade
A farmacêutica Giani Rambaldi vem trabalhando com fórmulas naturais que ajudam não apenas no processo de emagrecimento, mas também no controle da ansiedade. “As pessoas, de uma forma geral, já estão mais ansiosas do que antes, até porque o nosso dia a dia está cada vez mais corrido. Com isso, a ansiedade leva as pessoas a comerem sem ter fome, descontando as emoções na comida, tendo como consequência o ganho de peso. No meu protocolo de emagrecimento, faço o controle dessa ansiedade através das formulações fitoterápicas, onde utilizo alguns ansiolíticos naturais que ajudam muito neste processo. Com isso, também procuro trabalhar o controle das emoções em relação à comida dos pacientes. Tenho obtido uma resposta muito boa com os tratamentos. Os clientes relatam que passaram a comer somente nos horários regulares, sem aquele desejo de ‘comer só por comer’”, disse.
Ainda de acordo com a farmacêutica, mesmo após o tratamento, a ansiedade pode retornar. “É preciso ter o autocontrole. Mas, durante o período em que trabalhamos a perda de peso e a ansiedade, o paciente vai ganhando ferramentas para adquirir esse autocontrole. E, muitas vezes, a ansiedade te leva a ingerir alimentos calóricos, que vão satisfazer o seu desejo momentâneo, uma recompensa imediata, que traz uma sensação de bem-estar na hora, mas depois traz arrependimento. Caso o paciente não consiga manter esse autocontrole após o tratamento, a gente pode auxiliar prescrevendo algum ansiolítico natural, para ajudar neste processo, principalmente no sono à noite, que é fundamental para controlar a ansiedade”.