Memória de Eduardo Alexandre de Azevedo é celebrada pela família

“Dudu, você nasceu e trouxe luz para nossa família e partiu deixando um enorme vazio.

Entre esses dois momentos, tivemos muitas alegrias, apreensões, tristezas, superações e felicidades, sempre juntos.

Era o neném da sua irmã, Vívian, cresceu e virou o “mamão” (irmão) e hoje é o Dudu. É você Dudu que ela procura em todos os momentos, principalmente naqueles em que se sente ameaçada. Você é o super herói dela, seu protetor, amigo e “neném”.

Cresceu, virou um homem e ganhou o melhor presente que poderia ganhar, uma filha, cujo amor por você se traduzia nos carinhos, como dormir agarrada na sua orelha. Era o papai Dudu. O amor entre vocês era algo absoluto, vocês se completavam, bastava um olhar. Foram muitos momentos de cumplicidade. Viveram juntos um amor incondicional.

Os dias estão passando, a saudade só vai aumentando. Foram muitos anos de convivência diária e experiências diversas, onde estávamos sempre juntos. Você estava passando por um momento de muita felicidade, tranquilidade e transformação.

Neste mês de junho, que você completaria seus vinte e seis anos e não está mais aqui, sua ausência criou espaços vazios dentro da nossa casa e dentro de nós que nunca mais serão preenchidos. A falta do barulho do carro, das músicas, de sua voz, das risadas, de nossas discussões, de suas entradas e saídas e de seu amor por nós não para de ecoar, cada vez mais alto, sendo superado apenas pela dor no peito.

Ganhou o coração e a admiração de muitos e não foram poucos os que viraram amigos. Deixou um lindo legado de amor sem interesse, ingenuidade, simplicidade, responsabilidade e carinho ressaltado por familiares, amigos e conhecidos.

Não poder te ver, tocar, ouvir ou estarmos juntos nos deixa meio desorientados. Teremos que reprogramar nossas vidas, agora com esse buraco no peito. Será uma caminhada longa e muito difícil, mas com a certeza que nos reencontraremos”.