

Na idade adulta, a responsabilidade de uma boa higienização se dá pela conscientização da pessoa em manter sua saúde bucal e geral em dia. A saúde geral de uma pessoa também depende de uma boa saúde da boca, pois ela é a entrada de germes e bactérias que podem circular em todo o organismo. Mas como ficam esses cuidados na infância, com os pequeninos que ainda não são capazes de serem responsabilizados?
O desenvolvimento correto da estrutura dental da criança depende de alguns fatores que os pais devem ficar de olho. Um dos mais importantes é que este pequeno paciente seja avaliado pelo ortodontista ainda na infância, para que problemas que podem causar complicações futuras, sejam tratados. Em alguns casos, pode ser necessário o uso do aparelho ortodôntico. Quando essas intervenções são feitas de maneira precoce, os benefícios são muitos. Na consulta, o especialista pode identificar questões relacionadas aos dentes de leite e à estrutura óssea e, assim, propor tratamentos que costumam ser menos complexos nessa fase da vida. O tratamento pode ser feito em qualquer etapa da vida, porém vários problemas podem ser corrigidos mais facilmente na infância, quando as bases ósseas ainda não estão consolidadas.
É sobre este tema que a nossa reportagem ouviu a cirurgiã dentista, especialista em ortodontia, Dra. Ludymila Baptista. “Um fator importante é a estética. Devolver um sorriso vai além de nos preocuparmos com a saúde, mas também com o comprometimento estético. Hoje em dia, muitas crianças costumam sofrer bullying por conta dos dentes e, por consequência, dificuldades de relacionamentos, quadros de depressão, entre outros. Por falta de conhecimento dos responsáveis, geralmente eles esperam passar a troca dos dentes para marcar uma consulta com o ortodontista, onde o correto seria em torno de 5 anos de idade, pois a criança está em fase de crescimento, momento ideal para tratar ou então ser orientadas para remoção dos maus hábitos, contribuindo, desta forma, para um crescimento normal da face. Existem sinais de indicação de um tratamento precoce: mordida cruzada anterior e/ou posterior, mordida aberta, dentes que não têm espaço para nascer ou muito para frente (protruídos), podendo estes sofrer traumas dentários após quedas. Atuando precocemente evitamos maloclusões graves e devolvemos função e uma melhor autoestima na adolescência. Faça como a mãe da Júlia, que conta: ‘Eu percebia que Juju não estava satisfeita com a imagem dela, a autoestima estava baixa! Resolvi procurar o tratamento para, além de proporcionar um sorriso mais bonito e melhorar a autoestima dela, também ajudar a prevenir problemas grandes futuramente’. Devemos ficar atentos com os nossos filhos, muitas questões podem ser evitadas na fase de crescimento, tornando-se um grande problema no futuro. Não espere passar a pandemia para tratar do sorriso do seu filho”, finaliza Dra. Ludymila.