Nos últimos meses, o Brasil vem assistindo a uma retomada gradual do comércio durante a pandemia de Covid-19, a partir da flexibilização adotada em diversos municípios. Isso permitiu, por exemplo, que várias empresas pudessem retomar seus atendimentos presenciais, de acordo com os protocolos exigidos pelas autoridades – e todas elas estão tendo que se atentar, ainda mais, para a relevância da higienização.
Ciente desta necessidade, a Imune Guerra vem se destacando no interior fluminense ao realizar o serviço de sanitização nas mais diferentes empresas, agregando essa atuação ao já reconhecido trabalho feito por ela na área de controle de pragas e limpeza de reservatórios de água, garantindo a segurança completa de cada ambiente. É o que nos conta o engenheiro agrônomo Alex Trindade, responsável técnico pela Imune Guerra.
Mania de Saúde – Como tem sido esse trabalho de sanitização em empresas?
Alex Trindade – É um serviço que a gente começou a fazer agora no período de pandemia e que tem sido procurado pelas empresas de um modo geral. Para isso, nós nos qualificamos por meio de cursos e, desde então, passamos a oferecê-lo no mercado. É um serviço baseado na desinfecção de ambientes, com o objetivo de diminuir a carga viral e a carga microbiana que possam estar presentes ali, reduzindo assim as chances de transmissão do novo coronavírus. O serviço é feito, geralmente, na área interna das empresas, sejam lojas, hotéis, laboratórios, entre muitas outras, de acordo com o fluxo de pessoas que essa empresa recebe. Trata-se de um serviço que tem contribuído muito para a diminuição da disseminação do vírus em ambientes corporativos e empresariais. Até porque, se um indivíduo estiver assintomático dentro da empresa, muitas vezes ele pode estar transmitindo para outras pessoas através do contato dessas pessoas com as superfícies daquele ambiente. Então, a gente faz essa desinfecção, zerando a carga viral das superfícies onde as pessoas frequentam nas empresas. Vale ressaltar que o ar continua com microrganismos em suspensão, mas a quantidade deles, muitas vezes, não é suficiente para gerar doença.
Mania de Saúde – Esse serviço foi uma inovação para 2020?
Alex Trindade – Sim. É uma novidade para a gente. Nós continuamos com os serviços de controle de pragas e os serviços de limpeza de reservatórios de água, que são nossos focos de atuação, mas agora agregando a sanitização de ambientes. No começo da pandemia, inclusive, a ANVISA lançou uma nota informando que a nossa área de atuação era um serviço essencial no país, já que existe uma série de doenças que o controle de pragas controla diretamente, pois muitas delas são vetores de doenças. Mas o serviço de desinfecção foi uma novidade e a gente teve que se adequar a essa necessidade do mercado. E, infelizmente, devido à persistência dos altos índices de contaminação das pessoas, ele ainda está sendo muito procurado.
Mania de Saúde – As empresas estão conscientes dessa necessidade?
Alex Trindade – Muitas empresas estão fazendo o dever de casa, buscando seguir todas as medidas recomendadas pelos órgãos de saúde. Algumas delas, inclusive, criaram protocolos de higienização para diminuir a disseminação do vírus, como uso de álcool gel, uso de máscaras, maior frequência de limpeza do ambiente etc. Então, de um modo geral, a gente vê que muitas empresas estão se adequando ao chamado ‘novo normal’. O serviço de sanitização, contudo, não está sendo adotado por todas elas, devido a várias razões. Às vezes por questões culturais e às vezes também porque a empresa não está passando por um período financeiro adequado. Mas, de uma forma geral, as empresas estão conscientes da importância dessa precaução. Até porque o número de contaminados e, infelizmente, de mortos, atenta muito para isso. As pessoas acabam sentindo na pele. Quantos não já perderam amigos, conhecidos, parentes ou conhecem alguém que adoeceu? Esse cuidado, portanto, é essencial para todos nós.
Mania de Saúde – E, nesse contexto, não podemos esquecer do controle de pragas. Há alguma que se destaque nessa época do ano?
Alex Trindade – Sim. Podemos observar que, em algumas regiões do Brasil, houve um aumento de casos de dengue e de outros problemas ligados a vetores de doenças, como insetos e roedores. Então, o controle de pragas continua sendo o nosso carro-chefe. A gente continua atendendo os clientes e nos adequamos a todas as medidas de segurança para os nossos operadores. Já tínhamos esse protocolo instalado, mas aumentamos as condições de segurança, para garantir ainda mais a excelência do serviço. E, agora, saindo do período de inverno, entrando na primavera, quando há também um período de chuvas, existem as revoadas de cupins e as pessoas ficam alarmadas com elas. Isso aumenta a procura por orçamentos e inspeções para verificar se existe essa infestação real nas residências ou nas empresas, ocorrendo então uma busca maior pelo controle de cupins. É importante estar atento.
O engenheiro agrônomo Alex Trindade