Dr. Diego Motta

52.123790-0 - Médico e Nutricionista - Formado no Rio de Janeiro em 2012, com mais de 10.000 pacientes atendidos, formado em medicina e especializado em reposição hormonal. Atua como médico em Campos dos Goytacazes, Macaé, Itaperuna e Alphaville São Paulo. @drdiegomotta e contato da nossa central de agendamento (22) 99777-6869 (WhatsApp).
Dr. Diego Motta

Vitaminas: Estrelas ou Coadjuvantes?

Vitaminas: Estrelas ou Coadjuvantes?O tema das vitaminas, seja na forma oral ou injetável, desperta grande interesse, mas também gera debates — o que é saudável, desde que equilibrado e sensato. A questão principal gira em torno da eficácia dessas reposições e a maneira mais adequada de administrá-las. Enquanto algumas medicações são administradas exclusivamente por via oral, outras possuem a opção injetável, seja intramuscular ou intravenosa. Mas, quando há uma necessidade real de reposição vitamínica, por que não considerar a via injetável, que garante absorção mais rápida e eficiente, com taxas próximas a 100%? Esse tipo de reposição pode ser especialmente benéfico em casos de deficiências severas. No entanto, é essencial lembrar que cada paciente é único. Não há uma fórmula que sirva para todos, e o uso de vitaminas, seja via oral ou injetável, deve ser avaliado com critério. Vitaminas: Estrelas ou Coadjuvantes?Considere, por exemplo, um paciente com níveis de vitamina B12 em torno de 100 pg/mL, algo que já compartilhei em minhas redes sociais. Níveis tão baixos de B12 estão diretamente associados a sintomas como cansaço extremo, dificuldade de concentração, fadiga e até quadros de ansiedade. Em situações como essa, o tratamento convencional tende a ser a prescrição de ansiolíticos ou antidepressivos. No entanto, por que não, antes disso, corrigir as deficiências nutricionais por meio de reposição vitamínica, melhorar a dieta e incentivar a prática de atividades físicas? Não se trata de desvalorizar os medicamentos tradicionais ou afirmar que as vitaminas são uma solução milagrosa para todos os problemas. A questão é enxergar o paciente de forma integral, compreendendo suas queixas e analisando os exames para proporcionar o tratamento mais completo e eficaz, utilizando o mínimo de medicamentos possível. Infelizmente, o campo da medicina parece dividido em dois extremos: de um lado, aqueles que rejeitam completamente a reposição de vitaminas; de outro, os que acreditam que elas resolvem tudo. A verdade, no entanto, raramente está em um extremo. Tanto medicamentos quanto vitaminas têm seu papel, mas ambos devem ser usados com cautela, sempre dentro de um contexto clínico adequado. A ciência já comprova que a prática de atividade física traz inúmeros benefícios no tratamento de diversas condições, como depressão, obesidade, doenças cardíacas e diabetes. Portanto, por que não incentivar nossos pacientes a adotarem um estilo de vida mais saudável, com alimentação balanceada, exercício regular e, quando necessário, reposição nutricional? Um cuidado preventivo e integral pode, muitas vezes, reduzir a necessidade de medicamentos em excesso.