Mesmo com os avanços sociais do mundo moderno, a menstruação continua sendo um tabu para grande parte da sociedade. As mulheres, assim que menstruam, já ganham da mãe ou da avó um pacote de absorventes e, com o passar dos anos, esta escolha torna-se não muito amigável para as mulheres que desejam mais conforto e liberdade neste período.
Para entender melhor as alternativas disponíveis e como elas impactam o bem-estar durante o ciclo menstrual, nossa reportagem ouviu a médica ginecologista Dra. Jane Carla, que explica as principais diferenças entre absorventes íntimos e coletores menstruais. “O uso de absorventes requer muitos cuidados relacionados à higiene pessoal, já que precisam de trocas frequentes para não gerar odor. O algodão, por sua vez, pode causar alergias, não sendo recomendado passar a noite toda com o mesmo absorvente. Além disso, o material não é biodegradável, o que impacta o meio ambiente. Já os coletores menstruais surgem como alternativas sustentáveis, economicamente viáveis, confortáveis e seguras. No entanto, enfrentam desafios, como desconhecimento, barreiras culturais e limitações na divulgação. Seu formato é um copo de silicone medicinal esterilizável, altamente flexível e não alérgico, diminuindo o risco de infecções e alergias. Ele é inserido no canal vaginal, podendo ser utilizado por até 12h, dependendo do fluxo menstrual. Na inserção, um vácuo se forma e reduz perdas sanguíneas, permitindo que a mulher apresente grande autonomia nas suas atividades diárias. O coletor menstrual possui vários tamanhos e modelos, tem uma durabilidade de até 10 anos (o que o torna vantajoso a nível financeiro) e é ecologicamente sustentável se comparado aos absorventes e tampões”, afirma Dra. Jane.
Ela cita ainda outras vantagens do coletor menstrual. “Além do benefício econômico e ecológico, ele permite às mulheres conhecerem melhor seu corpo para sua introdução. Elas precisam de relaxamento na musculatura vaginal para posicionamento do coletor e, se adaptando à sua colocação, com o tempo torna-se fácil a inserção e sua retirada. Utiliza-se água e sabão neutro para lavá-lo sempre que precisar e, no final da menstruação, deve-se ferver por 5 minutos para sua esterilização. Além disso, ao usarem o coletor menstrual, elas passam a ter maior conhecimento da sua anatomia genital, percepção mais positiva da genitália e autoconhecimento corporal feminino”, finaliza a médica.
- Para evitar novas crises, mantenha-se hidratado durante o dia: água sempre à mão é regra de ouro.
- Reduza o consumo de cafeína de forma gradual para evitar o efeito rebote das dores de cabeça.
- Anote em um diário quando a dor aparece e o que estava fazendo: esse histórico revela padrões
importantes. - Pratique exercícios regularmente; a atividade física libera endorfi nas e ajuda a combater o estresse.
- Yoga e Pilates são excelentes opções, pois combinam alongamento e relaxamento muscular.
- Revise sua postura diariamente: cadeiras ergonômicas e apoio para os pés podem fazer maravilhas.
- Estabeleça uma rotina de sono estável, com horários consistentes para dormir e acordar.
e cuida bem de si mesmo.