Quando Dr. Rafael Chácar ainda nem sonhava em fazer medicina, testemunhou um evento marcante. Ele viu seu avô, Alcemir Chácar, padecer de uma grave cardiopatia, que modificou para sempre o seu núcleo familiar. Isso porque, mesmo aderindo aos tratamentos disponíveis à época, Alcemir Chácar acabou falecendo – e o sofrimento de sua amada esposa foi tão evidente que deixou no jovem neto uma certeza: no futuro, ele se tornaria um médico cardiologista, a fim de evitar que outras famílias passassem pela mesma dor.
Desde então, Dr. Rafael Chácar dedicou-se intensamente à sua carreira como médico, exibindo uma forte vocação para a cardiologia. Graduado em 2010 pela Faculdade de Medicina de Campos (FMC), ele fez residência em Clínica Médica pelo Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), residência em Cardiologia pelo Hospital Barra D’Or – Rio de Janeiro e Residência em Ergometria, Ergoespirometria e Reabilitação Cardíaca pelo Instituto Nacional de Cardiologia – INC, onde não só vislumbrou todos os avanços inerentes à especialidade, como reforçou ainda mais o humanismo que sempre marcou sua atuação.
Nesse contexto, Dr. Rafael Chácar vê o Dia do Médico como uma oportunidade importante para exaltar os valores que norteiam a profissão, especialmente o humanismo e a empatia, que ele considera pilares fundamentais para garantir um melhor cuidado ao paciente. “Um dos maiores valores que devemos cultivar em nosso cotidiano de trabalho é a excelência no atendimento”, disse Dr. Rafael. “O médico deve se comprometer com as melhores práticas médicas e evitar ações que possam comprometer a integridade da profissão. Afinal, nós temos um compromisso inabalável com a medicina, que hoje enfrenta uma série de desafios, a começar por uma visão mercantilista muito presente em nossa realidade, que pode às vezes ofuscar o sentido do nosso trabalho”, alertou.
Reconhecido por priorizar o trato humano e pelo respeito às crenças religiosas de seus pacientes, sempre enfatizando a relevância da fé, Dr. Rafael destaca outros valores cruciais a serem observados no exercício da medicina. “É importante compreender a realidade dos pacientes, entender seu modo de vida e, acima de tudo, lembrar que ser médico é um dom, uma arte, que exige uma profunda dedicação de cada profissional. Isso requer não apenas estudo, mas também empatia, a fim de entender as situações pelas quais os pacientes estão passando e oferecer a devida atenção naquele momento. Se não cultivarmos essa sensibilidade, a medicina corre o risco de perder sua essência, o que é um risco enorme para a profissão”, alerta Dr. Rafael.
Hoje dividindo sua atuação como médico da emergência do Hospital Ferreira Machado (HFM), coordenador do Centro de Cardiologia de São João da Barra e seu consultório particular, ele também leciona na FMC, onde procura trabalhar esses valores junto aos acadêmicos. “Sempre converso com os alunos para que não se desviem do verdadeiro sentido da medicina. Muitas vezes, observamos jovens querendo ser médicos, mas sem uma real vocação para a área. Fica então a pergunta: eles serão felizes com essa escolha? Qual será o resultado dessa trajetória? É importante abordar essas questões porque não se trata apenas de escolher uma carreira. A medicina exige vocação, pois é ela que nos dá a força necessária para superar os desafios e continuar fazendo a diferença na vida de cada paciente”.
Esse olhar sobre vocação, aliás, ganha um significado ainda mais profundo para Dr. Rafael, que se lembra com clareza do que o inspirou a trilhar o caminho da medicina. “Sempre trago comigo o exemplo do meu avô, que foi um homem extremamente íntegro e deixou um legado de resiliência e coragem para toda a família. Com os recursos médicos de hoje, ele teria sobrevivido. O exemplo dele me impulsiona a continuar me especializando e a fazer o máximo pelos meus pacientes. Afinal, ser médico não é apenas uma carreira, mas um verdadeiro sentido de vida, que jamais deve perder sua essência altruísta e profundamente humana”.