Você já passou por aquela sensação de aperto na cabeça como se estivesse usando um capacete sem ter colocado? Pois é, esse é o clássico sinal da dor de cabeça tensional, o tipo mais comum de cefaleia que afeta pessoas de todas as idades.
Ela costuma aparecer dos dois lados da cabeça, com uma pressão constante, que pode se estender pelo pescoço e pelos ombros. O estresse do dia a dia é o principal vilão, mas ansiedade, má postura e hábitos de sono desregulados também entram na dança. Passar horas curvado sobre o computador ou no celular aperta músculos importantes e tende a provocar o desconforto. Até a desidratação e o excesso de café no copo entram na lista de gatilhos — moderação é a palavra-chave.
Apesar de incômoda, a dor tensional raramente esconde algo mais grave; a confirmação vem do diálogo com o médico. Normalmente, o diagnóstico é clínico e não exige exames de imagem, a não ser para descartar outras causas. O alívio costuma vir com analgésicos simples, mas sempre seguindo orientação profissional para evitar exageros. E, claro, identificar o que dispara a crise é o primeiro passo para domar esse desconforto.
Quando a dor aperta, vale apostar em técnicas de relaxamento: respiração profunda, massagem leve no pescoço e alongamentos periódicos. Um intervalo a cada hora de trabalho para esticar braços e pescoço já faz milagre na tensão acumulada. Aplicar compressas quentes na nuca estimula a circulação e dá aquela sensação gostosa de relaxamento. Ajustar seu espaço de trabalho — monitor na altura certa e cadeira com bom apoio lombar — ajuda a prevenir novas crises. A Psicoterapia pode ser uma aliada poderosa, atuando na raiz do estresse e reduzindo a frequência das dores. Dormir bem é outro pilar: uma noite de sono reparador fortalece o corpo e deixa você mais resistente à tensão. Caso a dor persista por semanas, não hesite em procurar um neurologista para uma avaliação mais aprofundada. Lembre-se: cada corpo reage de um jeito, e só um exame completo pode indicar o melhor caminho.