Você sabe a diferença entre Solidão e Solitude?

Solidão e SolitudeEste é um assunto que diz respeito a muitas mulheres. Por isso, conversamos com a psicóloga e coach Aline Horta. “Solidão é a falta de você mesma, e não a falta do outro. Não estou dizendo que nascemos para ficar sozinhas, não! Acredito que somos interdependentes, que precisamos uns dos outros, desde que seja uma relação saudável, que te faça bem, que seja leve, em paz e prazerosa. Assim é o amor. O contrário, são apenas sentimentos tóxicos de dependência confundidos com amor”, disse Aline.

Ela prossegue distinguindo esses sentimentos. “Quando você consegue preencher esse vazio com a sua presença, com o seu EU verdadeiro, você não sente mais Solidão e experimenta a Solitude, deixando de estar nas mãos de outra pessoa. Você aprende a se amar, passa a amar a sua companhia. Quando chegamos neste ponto é maravilhoso, porque não aceitamos mais qualquer coisa ou pessoa em nossas vidas. Claro que você pode amar outra pessoa, mas não ficará preso a ela, ou seja, se essa pessoa em algum momento não te fizer bem, você dirá: ‘Não quero mais isso para mim’, pois você estará nutrida de seu amor-próprio e você não irá ficar dependente de migalhas. Por isso, enquanto você não se valorizar, não vai atrair alguém que te valorize. Se priorize e valorize! Você precisa se voltar para dentro e se reconectar com essa fonte abundante e infinita de bons sentimentos que existe dentro de você. O poder que te criou te deu o poder para criar todas as coisas, para criar a sua realidade. No entanto, nós, constantemente, fugimos dele! Mas por que essa fuga? Pois esse caminho começa com a solitude, ou seja, você se escutar, para se reconectar com o Criador, que é a fonte de todos os recursos de que precisamos”.

Solidão e Solitude
A psicóloga e coach Aline Horta

A psicóloga, por fim, deixa uma reflexão importante sobre o tema. “Se você quer ter essa independência emocional, ter essa leveza, se quer chegar a esse ‘eu superior’, você tem que traçar essa trajetória de solitude e do silêncio. Como faço para chegar a esse eu superior? Quero compartilhar um texto do Pe. Fábio de Melo que eu considero fantástico sobre isso. Se for preciso, transcreva esse texto e cole em algum lugar onde você poderá lê-lo sempre que sentimentos limitantes tentarem vir a sua mente: ‘A Liberdade interior é processual. Ouse desprender-se de algo que lhe oprime. Suporte as consequências da ruptura. Racionalize. Toda vez que sua mente lhe sugerir que foi perda, desminta-a! Reforce a convicção de que fez o que era correto. Um dia de cada vez. Outras liberdades quererão nascer. Quanto mais livres nos tornamos, muito mais livres queremos ser.’ (Pe. Fábio de Melo)”.