Saiba como as cirurgias de mama podem realçar sua feminilidade
O escritor Paulo Mendes Campos dizia que toda mulher era “artesã de si mesma”. Essa noção de esculpir a própria feminilidade, realçando virtudes e corrigindo imperfeições, seria algo intrínseco ao desenvolvimento da mulher, como afirmava o escritor. Talvez por isso a estética das mamas desempenhe um papel tão importante para a autoestima feminina, já que elas têm um impacto significativo na forma como a mulher se percebe no mundo, simbolizando sua beleza e feminilidade.
Ao surgirem queixas relacionadas à estética das mamas, portanto, é indispensável buscar a orientação de um cirurgião plástico, que não só oferece soluções personalizadas para cada paciente, como também possui a expertise necessária para garantir um bom resultado, especialmente pela diversidade de condições que podem afetar a estética mamária, como nos revela o médico cirurgião plástico Dr. João Sobral.
“São várias as condições que podem afetar a mama e prejudicar a autoestima da mulher. É o caso, por exemplo, das alterações congênitas, incluindo a agenesia, que é caracterizada pela não formação da mama, tanto de forma unilateral quanto bilateral. Também vemos muitos casos de hipertrofia mamária, em que as mamas se desenvolvem excessivamente. Essa situação pode surgir tanto em jovens, sendo denominada hipertrofia virginal, quanto em mulheres que experimentam um aumento considerável das mamas após a amamentação. Além disso, existe a hipoplasia, onde o desenvolvimento inadequado do tecido glandular resulta em uma mama notavelmente pequena. Algumas mulheres também podem notar uma diminuição no tamanho das mamas após perderem peso ou encerrarem a fase de amamentação, comprometendo assim a harmonia entre o conteúdo (volume mamário) e o continente (pele e tecido circundante). É necessário que essa relação seja equilibrada para garantir que as mamas mantenham uma aparência estética agradável e harmoniosa”, afirma Dr. João Sobral.
Mas os casos que envolvem cirurgia, segundo ele, não terminam aí. “Outro cenário bastante comum diz respeito às mulheres que precisam de reconstrução mamária após terem enfrentado cirurgias oncológicas, uma demanda que se tornou bastante significativa na atualidade. Outra situação que temos observado são mulheres adeptas de atividades físicas e que, por conta disso, acabam perdendo muito o coeficiente de gordura, resultando em uma diminuição do tecido mamário. As mamas ficam pequenas e flácidas, trazendo uma série de frustrações para essa paciente”, frisa Dr. João Sobral. “Por isso é importante que o cirurgião plástico tenha a expertise necessária para lidar com todas essas alterações, pois cada uma delas requer o emprego de técnicas específicas, que serão escolhidas de acordo com cada caso”, disse.
O cirurgião destaca, por fim, como as questões relacionadas às mamas podem afetar o bem-estar emocional das mulheres, especialmente quando jovens. “Mamas excessivamente grandes, pequenas ou assimetrias no desenvolvimento mamário podem ter um impacto profundo na personalidade de uma adolescente, fazendo com que ela se torne uma pessoa retraída e deprimida, com fortes repercussões em seu estado emocional. Muitos pais costumam ficar receosos, por conta da idade, mas o custo-benefício acaba se mostrando superior. Até porque não são cirurgias de risco. A mamoplastia, por exemplo, não é uma cirurgia complicada. Ela demanda 24 horas de internação e, em uma semana ou duas, a paciente retorna à vida laborativa sem muitas limitações”, explica Dr. João Sobral. “A cirurgia plástica, definitivamente, pode transformar a vida e a autoestima da mulher, permitindo que ela se reconecte com seu ideal de beleza, abrindo portas para uma vida muito mais plena e confiante”.