Laboratório traz novos exames e reforça atuação na área de biologia molecular
Quem conhece o Laboratório hemoclin sabe muito bem como ele está sempre investindo em novas tecnologias para melhor atender à população. Um exemplo bastante significativo desse trabalho ocorreu durante a pandemia de Covid-19, quando o hemoclin adquiriu três novos aparelhos destinados à área de biologia molecular, dando um novo salto de qualidade em seus serviços.
Mas não parou por aí: diante do aumento dos casos de dengue no Brasil e em nossa região, o Laboratório hemoclin recentemente implementou dois exames inovadores para detectar a dengue e outras arboviroses, reforçando assim o trabalho na área de biologia molecular, possibilitando diagnósticos mais ágeis e precisos.
Quem nos fala sobre eles é a diretora técnica Dra. Tatiana Alves. “O Standard M10 DENV 1-4 é um teste multiplex de reação em cadeia da polimerase de transcrição reversa em tempo real (RT-PCR em tempo real), destinado ao uso com o sistema Standard M10, que automatiza e integra a preparação de amostras, extração e amplificação de ácidos nucleicos e detecção das sequências alvo em várias amostras, utilizando ensaios de diagnóstico molecular para a detecção qualitativa e diferenciada do RNA viral do vírus da dengue (DENV), com diferenciação dos 4 sorotipos”, explica Dra. Tatiana.
Ela lembra que o vírus da dengue é transmitido por artrópodes e pertence ao gênero Flavivírus. Os Flavivírus são amplamente distribuídos em todas as áreas tropicais e subtropicais do mundo e são transmitidos por mosquitos Aedes, especialmente Aedes albopictus e Aedes aegypti. “O vírus da dengue, por exemplo, possui quatro sorotipos, sendo que o teste Standard M10 DENV 1-4 classifica e identifica o vírus da dengue e seus sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4)”, relatou a diretora técnica.
Já o Standard M10 Arbovirus Painel, segundo ela, é um teste de RT-PCR multiplex em tempo real destinado à detecção simultânea, qualitativa e diferenciada do RNA viral dos Arbovírus: dengue vírus (DENV), incluindo seus quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4); Zika vírus (ZIKV); Chikungunya vírus (CHIKV); vírus da Febre Amarela (YFV) e vírus do Nilo Ocidental (WNV). “Infecções por arbovírus são difíceis de diagnosticar, especialmente durante os estágios iniciais. Pode ser confundida com malária grave, febre hemorrágica da dengue, leptospirose, hepatites virais (especialmente as formas fulminantes de hepatite B e D) ou outras febres hemorrágicas (Boliviana, Argentina e Venezuelana, bem como outras causadas por flavivírus, como o vírus do Nilo Ocidental e o Zika vírus). Portanto, são necessários grandes esforços para estabelecer as melhores práticas para detecção e distinção dessas doenças, a fim de tratá-las a tempo e evitar propagação e reincidência da infecção”.
Os exames moleculares, de acordo com Dra. Tatiana, destacam-se por serem mais rápidos e eficazes, sendo demandados por várias especialidades médicas, já que apresentam maior precisão, sensibilidade e especificidade nos resultados. “Além dos testes de Covid-19, que foram um grande avanço para o laboratório, agora trazemos esses dois novos exames, beneficiando ainda mais os clientes. E, até o final do ano, pretendemos implementar outros testes de biologia molecular em nossa área técnica, demonstrando o compromisso do Laboratório hemoclin em garantir o melhor cuidado possível para nossa comunidade”.