Publisher, empresária da comunicação, jornalista, engenheira de produção. Com experiência de 25 anos à frente do Mania de Saúde.
“Vez ou outra, em reuniões e eventos sociais, ouço: hoje ninguém mais lê! E sempre pergunto: Onde seu filho estuda? Porque a minha pequena Sophya tem um grande volume de leitura a fazer todos os dias e confesso que é trabalhoso convencê-la, mas necessário para garantir ou pelo menos ampliar as chances dela num futuro bemmmmm próximo!” – Andréa Muniz
Nesse dia 18 de abril, comemoramos no Brasil o Dia Nacional do Livro Infantil e vejo a importância da leitura na construção de um ser humano capaz de raciocinar por si só. Considero que os livros infantis são mais do que apenas histórias coloridas e personagens cativantes; eles representam portais mágicos, que abrem as mentes jovens para um mundo vasto de imaginação, conhecimento e valores essenciais. A importância desses livros transcende o entretenimento, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças.
A frase citada no subtítulo desse texto faz realmente sentido? Pergunto se podemos, sim, se podemos deixar por conta dos jovens a escolha de ler ou não? Se só eu me sinto “obrigada” a ler conteúdos específicos para entender qual o momento em que a minha Sophya se encontra ou se interessa para que eu consiga manter um diálogo e uma interação prazerosa com ela? Quem tem pré-adolescentes e adolescentes em casa, sabe do que estou falando.
Estamos falando de livros infantis x adolescentes, impossível dissociar os públicos. Com certeza o hábito de leitura implantado na mais tenra idade vai influenciar no quanto o futuro adolescente vai ter facilidade ou não de ler, interpretar e se posicionar como ser pensante em nossa sociedade. Tenho certeza também de que os pais e mães que me leem nesse exato momento sabem bem quais as preocupações com a educação das nossas crianças temos atualmente.
Outra coisa que ouço muito dos mais velhos nos mesmos eventos, muitas vezes pais e avós da geração citada: o que me preocupa é que os nossos jovens serão os médicos, advogados e profissionais que vão cuidar da gente num futuro bem próximo….
Confesso que, com o volume de informações e canais disponíveis, fica mais difícil manter o foco na leitura aleatória. Acabamos priorizando o necessário no momento. Mas o ler, ao meu ver, será sempre essencial em nossas vidas. E mais, depende de nós darmos exemplo e incentivo aos nossos filhos.
Os livros infantis têm o poder de criar laços duradouros entre adultos e crianças. Através da leitura compartilhada, pais, avós e educadores podem nutrir relacionamentos afetuosos e promover momentos preciosos de conexão emocional. A leitura em voz alta não só fortalece os vínculos familiares, mas também estimula o desenvolvimento da linguagem e promove uma paixão pela leitura que perdurará por toda a vida.
E, para resumir a ópera, os livros infantis desempenham um papel multifacetado e vital no crescimento e desenvolvimento das crianças. Eles não apenas alimentam a imaginação e promovem a alfabetização, mas também nutrem o desenvolvimento emocional, transmitindo valores fundamentais e promovendo a diversidade e inclusão. Ao investir no acesso e na promoção de livros infantis, estamos investindo no futuro de uma sociedade mais criativa, empática e consciente.
E você, já leu para o seu filho hoje?
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