Já ouviu falar em blefaroplastia?

Já ouviu falar em blefaroplastia?A pandemia de Covid-19 já ficou para trás, mas algumas de suas transformações ecoam ainda hoje. Basta citar que muitos dos hábitos adquiridos à época continuam gerando demandas nas mais diferentes áreas da saúde, como a oftalmologia, que vem assistindo um crescimento enorme de pacientes buscando melhorar a aparência das pálpebras e reduzir as bolsas de gordura ao redor dos olhos, que se evidenciaram com o uso de máscaras durante a pandemia.

Para abordar o tema, o Mania de Saúde ouviu a oftalmologista Dra. Luiza Assed de Souza Morais, que integra a equipe médica da Clínica Santa Maria. Membra da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO), coordenadora do serviço de oftalmologia do Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) e professora da Faculdade de Medicina de Campos (FMC), sendo especialista em pálpebras, órbita, catarata, vias lacrimais e cirurgia plástica ocular, ela explica como a demanda por esse tipo de tratamento vem crescendo na atualidade.

“Com a pandemia de Covid-19 e o uso de máscaras, os nossos olhos ficaram em evidência. Isso fez com que as pessoas começassem a reparar mais no olhar e no excesso de pele das pálpebras, que influenciam não só a parte estética, mas também a função ocular”, afirma Dra. Luiza Assed. “A blefaroplastia é a cirurgia que corrige esse excesso de pele das pálpebras, bem como as bolsas de gordura, sendo hoje a terceira cirurgia estética mais feita no mundo. Mas ela exige uma atuação especializada, já que a pele da pálpebra é a pele mais fina do nosso corpo. Sendo assim, é preciso tomar muito cuidado com a função visual do paciente, com as estruturas oculares, já que se trata de uma área bastante minuciosa. Daí a importância de procurar um profissional especializado na área, que entenda e preserve a função ocular do paciente, a fim de aprimorar a estética e o campo de visão, mas sem afetar a capacidade visual do indivíduo”.

Segundo Dra. Luiza Assed, a blefaroplastia é feita com uso do laser de CO2 fracionado, que traz inúmeras vantagens em relação à cirurgia convencional. “O laser de CO2 fracionado diminui edemas e hematomas no pós-operatório, já que ele reduz o sangramento. A cirurgia é mais rápida e, consequentemente, o pós-operatório é mais tranquilo, permitindo que o paciente tenha um retorno mais rápido às suas atividades”, ressalta a oftalmologista. “Para alcançar esse resultado, utilizo uma técnica ablativa do laser de CO2 nas pálpebras. O uso desse laser está presente em todas as etapas da minha cirurgia, desde a incisão da pele até remoção de bolsas de gordura e coagulação de vasos com precisão e delicadeza. Além disso, após a cirurgia, fazemos o resurfacing, que é o uso do laser fracionado CO2 na pele, podendo ser empregado em toda a face. Isso promove o estímulo de colágeno, potencializa o efeito da blefaroplastia e oferece um maior rejuvenescimento à pele. Em seguida, realizamos também um drug delivery, com uso de substâncias específicas para estimular e clarear essa pele, melhorando a estética do paciente e promovendo um maior rejuvenescimento periocular”.

A médica revela, por fim, como a estrutura da Clínica Santa Maria vem favorecendo esse tipo de atuação. “A Clínica Santa Maria é um excelente local de trabalho, que propicia um ambiente acolhedor para os pacientes e para os médicos. Conto com uma equipe muito especializada, tanto nos atendimentos ambulatoriais, quanto no centro cirúrgico, que é de extrema qualidade. Além disso, a Clínica Santa Maria possui o regime de day clinic, com apartamentos que acomodam o paciente, gerando segurança e comodidade. Ou seja: ele opera, recupera e já vai para casa. Sinto-me muito segura para realizar as cirurgias, porque é um centro cirúrgico de qualidade, dispondo dos melhores equipamentos, fornecendo para o paciente todo o conforto e a segurança indispensáveis para a obtenção de um bom resultado”.