Você já se perguntou qual é a tua obra e o propósito que orienta tua vida? Se não, o professor Mario Sergio Cortella pode ser um importante guia nessa jornada: foi ele quem explorou a pergunta em um de seus livros mais famosos, trazendo reflexões sobre o trabalho e a construção de um sentido para a vida. Uma das abordagens feitas pelo autor, por exemplo, diz respeito à formação de um bom médico, que estaria vinculada à intensidade do seu envolvimento com a profissão, já que os grandes combatentes se forjam no campo de batalha.
Quem conhece a trajetória do médico cardiologista Dr. Rafael Chácar sabe muito bem o que o autor quis dizer. Tendo se tornado um exemplo vivo dessa abordagem, Dr. Rafael vem há anos se dedicando às mais diversas frentes de trabalho na área da saúde, sempre buscando transformar a visão sobre a medicina – e sobre a própria cardiologia – em nossa cidade.
Formado há 13 anos pela Faculdade de Medicina de Campos (FMC), com residência em Clínica Médica pelo Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA), residência em Cardiologia pelo Hospital Barra D’Or – Rio de Janeiro e Residência em Ergometria, Ergoespirometria e Reabilitação Cardíaca pelo Instituto Nacional de Cardiologia – INC, Dr. Rafael hoje divide sua atuação como médico da emergência do Hospital Ferreira Machado (HFM), coordenador do Centro de Cardiologia de São João da Barra, professor da FMC, além de fazer a parte de reabilitação cardíaca na FisioClínica, onde desenvolve o programa Coração Valente, que estimula as pessoas a adotarem o exercício como remédio para uma melhor qualidade de vida.
Tendo esse olhar abrangente para a prática médica, Dr. Rafael revela que toda sua dedicação está inteiramente condicionada aos valores adquiridos em família, a ponto de ter se tornado médico por conta de uma experiência pessoal. “A decisão pela medicina surgiu após o falecimento do meu avô, que era um paciente cardíaco. Ao acompanhar a rotina médica dele, bem como o sofrimento dos meus familiares, eu desejava que outras pessoas não passassem pelo que a minha avó estava passando. Quando meu irmão entrou na faculdade, por exemplo, ela pediu para que ele fosse um médico de homens e de almas. Um dia sonhei que ela conversava sobre isso comigo. Toda essa experiência, dentro de uma família de cardiopatas, foi o ponto de partida para me interessar pela medicina e pela própria especialidade”, comenta Dr. Rafael.
Desde então, o termo “médico de homens e de almas”, popularizado pela obra de Taylor Caldwell, passou a nortear a carreira do médico. Basta lembrar que, embora atue em diferentes contextos de saúde, atendendo a uma gama variada de pessoas, boa parte dos seus pacientes são justamente dezenas de avôs ou avós com problemas cardiovasculares, que hoje têm suas vidas transformadas pela reabilitação cardíaca, área na qual Dr. Rafael foi pioneiro na cidade, lutando para que outras pessoas consigam aprimorar a saúde por meio da atividade física.
Tudo isso fez com que ele logo se tornasse conhecido por inúmeros pacientes, não só pela abordagem médica no consultório, mas também pela própria espiritualidade, que é um dos pilares de sua atuação. “A espiritualidade é algo que sempre abordo com muitos pacientes no consultório por ver o tanto de benefícios que ela traz às pessoas, incluindo aspectos emocionais e psicológicos, algo reconhecido cientificamente inclusive”, diz Dr. Rafael, que está sempre recebendo convites para participar de eventos e canais de mídia por conta desse trabalho.
Ele, porém, faz uma ressalva importante quando perguntado sobre isso. “Costumo dizer que a fama passa, mas a importância fica. Um dia, não estaremos mais ali, sendo tão comentado pelas pessoas, mas a importância da nossa obra sempre vai permanecer”, destaca o médico. “Cada frente de trabalho, cada atendimento mais atencioso, cada projeto conduzido com honestidade são pequenos tijolos que vamos construindo ao longo do tempo, formando esse alicerce sólido e duradouro, que, no final, responderá por nós”.
