Arquitetura de Saúde: Criando espaços que elevam o bem-estar do paciente

Em um mundo focado na saúde e bem-estar, os espaços de assistência médica não são apenas locais de tratamento, mas também lugares onde o conforto e a experiência do paciente desempenham um papel importante na sua recuperação.

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Um de nossos projetos foi o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – HUCFF, localizado na Cidade Universitária do Rio de Janeiro

Fatores que contribuem para o bem-estar dos pacientes

A acessibilidade é uma consideração crítica. Rampas, corredores espaçosos e banheiros acessíveis são elementos cruciais para garantir que todos os pacientes possam receber tratamento com dignidade e comodidade.

A privacidade também é um fator relevante. Quartos individuais ou semi-privados são preferíveis, oferecendo um ambiente tranquilo e íntimo que aumenta o conforto e o controle do paciente durante o tratamento.

A segurança é outra questão muito importante. O design deve incluir medidas para evitar infecções cruzadas e facilitar a circulação eficiente de médicos, enfermeiros e pacientes. Isso preserva a saúde de pacientes, profissionais de saúde e visitantes.

A natureza do ambiente também pode desempenhar um papel importante na experiência do paciente. Jardins terapêuticos, obras de arte e espaços verdes oferecendo um refúgio da atmosfera clínica.

Outro aspecto fundamental é a comunicação visual. Sinalizações claras e intuitivas podem ajudar os pacientes a navegarem pelo hospital de forma mais fácil, reduzindo a ansiedade relacionada à perda ou confusão.

Em suma, o design de saúde vai além da estética, busca criar ambientes que promovam o bem-estar do corpo e da mente dos pacientes. Realizar pesquisas com pacientes e profissionais de saúde pode fornecer insights valiosos sobre suas necessidades e preferências, revolucionando a experiência de cuidados de saúde, onde cada detalhe contribui para uma recuperação bem-sucedida. O ambiente ao seu redor desempenha um papel vital em sua jornada de cura.

“É fundamental reconhecer que os pacientes passam muito tempo em instalações médicas, que podem gerar sensação de ansiedade e insegurança. Portanto, o design de interiores e a arquitetura devem ser cuidadosamente planejados, reduzindo sensações negativas e contribuindo para uma recuperação mais eficaz.” Kátia Fugazza

Bem-estarArquiteta e urbanista, doutoranda e mestre em arquitetura pela UFRJ, na linha de pesquisa ambientes para a saúde e conforto ambiental, especialista em ambientes para a saúde, neuroarquitetura, gestão, inovação e liderança em saúde e em avaliação de bens, perícias e auditoria em engenharia. Atual diretora regional da Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospital ABDEH do Estado do RJ.