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Tudo em cima, lá embaixo!Radiofrequência não ablativa é novidade para a saúde íntima da mulher

A tecnologia tem se infiltrado em várias esferas de nossas vidas, incluindo cuidados de saúde e bem-estar. Uma inovação notável é o uso de aparelhos com tecnologia não ablativa na região íntima feminina. Essa abordagem não invasiva oferece uma série de benefícios para as mulheres, promovendo a saúde íntima e o conforto.

A tecnologia não ablativa refere-se a técnicas que não causam danos significativos à pele ou tecidos, ao contrário de procedimentos invasivos. Isso é alcançado através do uso de lasers de baixa energia, radiofrequência ou outras fontes de energia controlada. No contexto da região íntima feminina, a tecnologia não ablativa visa melhorar a saúde e a aparência sem a necessidade de cirurgia.

Quem nos explica um pouco sobre a tecnologia de radiofrequência não ablativa é a médica ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Karlla Haddad. “É um aparelho que utiliza energias que aprofundam todas as camadas da pele, distribuindo essa energia em forma de calor, mas totalmente indolor. Isso traz benefícios para a região íntima da mulher, porque aumenta a vascularização, a lubrificação e, com isso, ela não vai ter mais aqueles problemas de dor na hora da penetração. Esses benefícios são excelentes para quem está na menopausa, mas se estendem para mulheres de todas as idades. Esse aparelho que eu trouxe para Campos, que é não ablativo, já existe em grandes centros e é muito utilizado. E, para a mulher, o fato de o procedimento ser indolor é muito bom, porque várias sofrem com dor na hora da penetração, às vezes passam por um procedimento oncológico que diminui a lubrificação e isso causa fissuras, sangramento”, apontou.

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A médica ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Karlla Haddad

Essa tecnologia também tem sido utilizada na parte estética da mulher, segundo Dra. Karlla. “Quando a gente fala em saúde íntima, busca a melhoria não só da parte visível da vagina, mas também da parte funcional. Então, se a mulher tem uma vagina mais flácida, seja porque fez uma cirurgia bariátrica ou até mesmo por causa da idade, ela vai querer tirar os ‘franzidos’. Hoje a mulher moderna entrega a idade não é só com o rosto, mas quando ela tira a roupa. Quando você melhora o clareamento dessa área, dá mais elasticidade, a deixa mais firme, melhora a autoestima e a relação amorosa. Quando estudei a fundo este aparelho, o escolhi pensando nas minhas pacientes, que trazem muitas queixas de dor e incômodo na hora da penetração. Em três meses a gente consegue entregar melhora na saúde sexual e, consequentemente, na vida pessoal. São três sessões, realizadas a cada trinta dias, totalizando um período de três meses. Em casos específicos, podem ser feitas quatro sessões. E aí, depois de um ano, a paciente pode voltar para realizar uma sessão de manutenção”.