Atendimento genético é aqui!

Atendimento genético é aqui!A Clínica Santa Maria sempre se destacou por trazer os mais variados avanços na área da medicina, oferecendo atendimentos inovadores ao público da região. É o caso, por exemplo, da genética, que vem beneficiando pacientes não só da cidade, mas também de outros municípios, como revela o médico geneticista Dr. Olavo Siqueira.

“A área da genética vem avançando muito, mas, ainda assim, são pouquíssimos geneticistas disponíveis. A maioria se encontra nas capitais. A Clínica Santa Maria, porém, abriu as portas para a especialidade, trazendo um serviço avançado para a região”, afirma Dr. Olavo, que costuma receber pacientes de Macaé, Rio das Ostras, Cachoeiro de Itapemirim, Itaperuna e Muriaé, dentre outros locais. “Ao abrir espaço para um geneticista, a clínica otimiza o tempo dos pacientes, que antes precisavam percorrer longas distâncias para ter atendimento. Em alguns casos, antes de passar pelo geneticista, os pacientes ficam até 4 anos sem ter um diagnóstico até realizar aconselhamento genético, por exemplo. Nosso papel é mudar essa realidade”.

Formado pela Universidade Federal do Acre, com residência em genética médica pelo Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (UniRio), além de fellowship no Hospital do Câncer de Barretos-SP, que é referência para todo o país, Dr. Olavo adquiriu grande expertise em Oncogenética, atendendo também no Hospital Santa Lúcia (Brasília-DF), além da Unimed Sul Capixaba (Cachoeiro de Itapemirim-ES), Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (Vitória-ES) e na Clínica Le Petit Prince (Vitória-ES). Com toda essa experiência, o geneticista comenta os atendimentos mais realizados pela Clínica Santa Maria.

“Como estamos em uma clínica oncológica, atendemos muitos pacientes diagnosticados com câncer, principalmente câncer de mama, câncer de próstata e câncer de intestino, que são os encaminhamentos mais frequentes. Mas também recebo pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com atraso global do desenvolvimento, além de crianças com síndromes genéticas, tais como Síndrome de Down, Síndrome de Williams, dentre outras. Esse atendimento varia porque as síndromes genéticas são muito amplas. A gente tenta fazer o diagnóstico etiológico para esclarecer as causas do autismo e verificar o risco de a família vir a ter outro filho com TEA ou qualquer outra síndrome genética que possa ser diagnosticada”, exemplificou.

Dr. Olavo ressalta, também, como essa atuação beneficia outros profissionais na clínica. “A gente trabalha junto com os oncologistas para identificar o câncer de forma precoce, já que muitos pacientes oncológicos, sobretudo os que já têm filhos, vivem a preocupação de saber se eles podem vir a ter a doença. Hoje a gente sabe, por exemplo, que 95% dos casos de câncer de mama têm cura quando diagnosticados precocemente. É muito importante, então, que o paciente oncológico procure o geneticista para fazer a investigação na família, inclusive visando se ele possui alto risco de desenvolver novo caso de câncer. A gente consegue fazer esse rastreamento por meio de um protocolo intensivo de exames”, informa Dr. Olavo, mencionando outros exemplos de atuação. “A gente trabalha muito também com o neuropediatra e com os pediatras em geral, sobretudo por conta dos pacientes com erros inatos do metabolismo, atraso no desenvolvimento, além do crescimento do autismo na atualidade. Isso é importante porque algumas síndromes genéticas acarretam outras comorbidades, como doenças cardiovasculares, doença na tireoide, doenças renais, entre outras, reforçando a necessidade de investigação. Com a terapia gênica, algumas doenças genéticas já começaram a ter tratamento, o que é outro diferencial. Recentemente, por exemplo, tivemos um diagnóstico de atrofia muscular espinhal, que cursa com importante deterioração neurológica e óbito, se não tratado. Após longo processo, conseguimos a liberação da medicação e a paciente se encontra bem. Em casos de neurologia em adultos, conseguimos identificar as doenças neurodegenerativas, que também ocorrem com uma frequência alta e, em alguns casos, existem medicamentos que retardam a progressão da doença. Outro exemplo é a parte de ginecologia e obstetrícia, onde a gente atende mulheres que tiveram abortamento de repetição, além de recebermos casais com problemas de fertilidade. Muitas vezes, só encaminham o casal para investigação quando ocorre a terceira perda gestacional e isso é muito cruel com quem deseja engravidar. Ou seja: é um trabalho muito amplo e que, sem dúvida, tem feito a diferença para pacientes de toda a nossa região”.