Psicóloga fala como elas podem desfrutar da sua liberdade

Observamos em nossa sociedade alguns questionamentos, onde se fala que a mulher é um ser frágil, mas também um ser tão forte que é capaz de dar à luz, dar a vida, gerar em seu ventre. “Nosso corpo se abre e se modifica para acolher e acomodar o crescimento de outro ser humano. Entretanto, se observarmos alguns aspectos emocionais, a mulher comumente se revela mais vulnerável. Vivemos buscando um modelo inatingível de beleza e, motivadas pela insatisfação, nos autossabotamos. Estamos sempre nos comparando a outras mulheres. Além disso, temos dificuldades em elogiar e receber elogios. Aí está a parte mais frágil da mulher”, diz a psicóloga e coach Aline Horta.

Ela explica como a mulher pode encarar esse processo. “Ouvimos ao longo da vida tantas mentiras sobre nós mesmas que passamos a acreditar nelas como se fossem verdades. Enfrentamos imposições e cobranças absurdas, o que gera pensamentos destrutivos. Isso não significa que estamos fadadas a permanecer como vítimas da nossa vulnerabilidade; pelo contrário, podemos avançar rumo ao fortalecimento da nossa identidade. Assim como Deus ordenou ao homem amar e tratar com dignidade sua mulher, nosso pai Criador por meio de amor e graça nos dá tudo de que necessitamos como mulheres, para viver em Plenitude, desfrutando de todas as nossas potencialidades, absolutamente conscientes de nossa singularidade e de nosso valor. Você é única! Sua autoimagem tem o poder de determinar o seu destino! A maneira como você se enxerga é essencial para definir o caminho que será trilhado. Quando estamos com a nossa autoimagem distorcida, olhamos para nós mesmas apenas como imperfeitas, só conseguimos olhar para o defeito, e não olhamos para o que está dando certo. Quando há aceitação da nossa identidade, podemos encarar a realidade e aprender a lidar com a nossa autoimagem. Se você não acredita que é uma obra-prima é porque, na realidade, ainda não sabe quem é. Benjamin Franklin disse: ‘Existem três coisas extremamente duras: o aço, o diamante e conhecer a si mesmo’. É verdade. O processo de autoconhecimento é longo e duro. Mas é nessa jornada completamente transformadora que você deve se lançar se deseja ter uma vida de plenitude”, diz a psicóloga, que deixa ainda algumas perguntas poderosas para você, Mulher, refletir sobre o seu autoconhecimento. “Para quem você está vivendo hoje? Por que você está fazendo o que faz? Será que você se tornou alguém que vive para ajudar as pessoas? O que você quer fazer da tua vida? Você já teve a sensação de que nunca seria tudo que os outros querem que você seja? É uma tarefa árdua, não é mesmo? Não é simples encarar a si mesma com os seus sonhos e ainda enfrentar as expectativas que todos colocam sobre você! Então, agora acalme o seu coração e leia isto aqui: ainda bem que você não vai conseguir ser quem todo mundo quer que você seja. Porque você não nasceu para ser quem os outros querem, você nasceu para ser você”.