LAPAC – Tecnologia na análise laboratorial

LAPAC - Tecnologia na análise laboratorialCitologia em Meio Líquido é diferencial do LAPAC

O Laboratório LAPAC sempre acompanhou toda modernidade da medicina e não poderia ser diferente em relação aos exames de Citologia Oncótica em Meio Líquido e ampliação do diagnóstico com as análises moleculares, onde baseia-se em técnicas consagradas da biologia molecular, como a PCR (Reação de Cadeia em Polimerase) e suas variações, visando a investigação de alvos de interesse a partir da análise do material genético, o DNA e o RNA.

“A coleta da Citologia em Meio Líquido é um pouco diferente da convencional (em lâmina), onde fazemos a coleta similar da secreção cérvico-vaginal, porém é colocada em um frasco específico contendo solução conservante, que auxilia tanto na preservação da morfologia celular como do material genético de possíveis patógenos”, afirma Dra. Suzana Barros, médica Anátomo-Patologista, responsável pelo laboratório.

A Citologia em Meio Líquido permite aumentar a sensibilidade e especificidade do exame de Papanicolau, por ser mais sensível na detecção de lesões de baixo grau, ajudando tanto na prevenção como no tratamento precoce. “Além dessa vantagem, o volume excedente do material coletado pode ser utilizado para a pesquisa dos principais patógenos associados com as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que afetam a sua saúde sexual e reprodutora. O Papilomavírus Humano (HPV) representa a IST mais comum no mundo. Essas infecções são tipicamente assintomáticas ou resultam em tumores benignos, mas, eventualmente, podem progredir para Neoplasia Intra-epitelial Cervical (NIC) de alto grau ou câncer. Essa progressão está fortemente associada ao genótipo do HPV (16 e 18 são os que oferecem maior risco) e à persistência da infecção. Há também os subtipos de baixo risco, que estão associados ao desenvolvimento de verrugas genitais (condilomas acuminados). O câncer cervical (ou de colo do útero) é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, sendo a quarta maior causa de morte em mulheres por câncer no Brasil”, explica Dra. Suzana.

LAPAC - Tecnologia na análise laboratorialA médica ainda afirma que as ISTs são um grave problema de saúde pública. “Entre as infecções mais comuns, as manifestações clínicas são caracterizadas por corrimentos, feridas, bolhas ou verrugas, o que pode dificultar no diagnóstico diferencial do patógeno. A correta conduta terapêutica é essencial para evitar complicações, como, por exemplo, a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) e a Infertilidade. As técnicas de Biologia Molecular têm alta sensibilidade e especificidade, sendo recomendadas pelos principais órgãos de saúde internacionais, como o CDC (Centers for Disease Control and Prevention). Atualmente, no LAPAC, efetuam-se as seguintes análises moleculares junto à coleta em meio líquido: Pesquisa de PCR HPV alto risco 16/18 – Pesquisa PCR HPV completa alto e baixo risco com genotipagem de 28 genótipos – Captura híbrida de alto e baixo risco – PCR painel IST (Chlamydia, Neisseria, Mycoplasma, Trichomonas, Ureaplasma) – PCR Chamydia e Neisseria – PCR Cândida albicans – PCR herpes vírus”.