Quem já vestiu a camisa do Mania de Saúde sabe: basta andar pelos municípios do Norte e Noroeste Fluminense para notar como o mensário é querido pelo público de nossa região – e até mesmo fora dela. Afinal, desde que foi criado por Sylvio Muniz, em junho de 1991, o Mania de Saúde teve como missão estar sempre ao lado de seus leitores, ouvindo de perto suas dúvidas e anseios, sem aquele distanciamento tão comum na imprensa brasileira.
Toda essa proximidade fez o Mania de Saúde se tornar, já naquela época, um verdadeiro fenômeno junto ao público da região, criando raízes profundas com toda a comunidade. Isso explica porque ele é tão querido pelas pessoas, que mensalmente aguardam pela nova edição do jornal, demonstrando como o Mania de Saúde passou a fazer parte de suas vidas.
Um exemplo significativo é o da médica veterinária Dra. Lina Goulart, da Procamp, que foi uma das primeiras profissionais de Itaperuna a conhecer o mensário. “Minha primeira memória com o Mania de Saúde foi uma visita que recebi, do Sylvio Muniz, junto ao Silvio Lourenço, que era nosso vizinho. O Sylvio tirou uma foto minha com uma gata que eu tinha na época, a Cherry. Sempre tive gatos aqui na Procamp e a Cherry foi, então, uma das primeiras estrelas a figurar na coluna do Sylvio, nosso querido companheiro que veio aqui se apresentar, falando sobre o jornal e sobre a proposta do Mania de Saúde, ocasião em que fez essa foto, que ficou por muito tempo na nossa memória”, recorda Dra. Lina.
Ela comenta, também, como viu a chegada do jornal ao município. “Achei um bom veículo e a proposta do Sylvio, além da simpatia, do carisma que ele sempre teve, era muito inclusiva, porque era um jornal com um formato diferente, distribuído gratuitamente, além de muito abrangente, porque englobava lojas, hospitais e consultórios, na época em que a pessoa ficava lá esperando por atendimento. Foi uma proposta muito interessante, que eu avalizei e logo em seguida nos tornamos parceiros por muito tempo, sobretudo com a coluna onde escrevíamos sobre animais”, destacou.
O espaço referido por Dra. Lina foi motivo de celebração por parte do fundador do jornal, Sylvio Muniz, em 2013, quando fez um retrospecto dos principais colaboradores que passaram pelo jornal. “A coluna ‘Nossos amigos animais’ foi um marco, tanto para minha trajetória, quanto para o Mania de Saúde”, lembra Dra. Lina. “Muitas pessoas, por exemplo, não acreditavam nas histórias que abordávamos na coluna. Teve uma época que comecei até a incluir fotos, porque as pessoas achavam inverossímeis aqueles relatos. Mas eu sempre trazia histórias verídicas dos meus clientes com seus animaizinhos, pessoas queridas da comunidade aqui de Itaperuna, como Dr. Walter Anderson, um dos primeiros protetores de animais na cidade, bem como Dona Alice Verdan, professora de português, também uma querida com suas histórias, e vários outros companheiros que vinham às vezes especialmente relatar alguns casos para que eu os contasse no Mania de Saúde. Foi uma época muito prazerosa, muito interessante, que eu tenho muitas saudades. A coluna no Mania de Saúde, inclusive, provocou ciúmes de colegas até em outras cidades”, revelou.
Dra. Lina descreve, por fim, como avalia o mensário na atualidade. “O jornal Mania de Saúde se tornou uma referência em nossa região. A gente tem aquele carinho com o jornal, aquele amor de sempre, desde o começo, com nosso saudoso e querido amigo Sylvio, com vocês vindo até aqui, bem como os clientes que chegam procurando o exemplar do Mania de Saúde. Às vezes acontece de as pessoas verem o jornal antes de nós e chegarem aqui avisando que saiu matéria com a gente”, diz Dra. Lina. “O Mania de Saúde, com esse formato e essa responsabilidade de estar há tantos anos no mercado, sem fazer interrupções, é um marco, porque muitas pessoas fazem um jornal ou uma revista e acabam se engajando em outros mercados, abandonando a publicação. Mas esse compromisso da Andréa Muniz, honrando e mantendo acesa a chama do Mania de Saúde, mesmo com a ausência do nosso querido Sylvio, é muito importante, porque a gente conta com o jornal todo mês. É uma coisa certa na vida da gente”.