Nossa vida é feita de escolhas, decisões e autorresponsabilidade. De flores e espinhos, subidas e descidas, pedras e trilhas, vitórias e conquistas, surpresas e desapegos, superação e autoconhecimento, cura interior e amor-próprio.
A psicóloga e coach Aline Horta fala um pouco sobre essa jornada chamada vida: é uma viagem em que podemos e devemos explorar nossos sentidos de uma maneira mais sublime, estando plenamente consciente presente no presente. “Com o tato percebemos cada detalhe, como a diferença do trajeto, se é em cascalho ou asfalto, a textura de uma cerca em um pasto, o orvalho no rosto na madrugada ou a chuva se aproximando no horizonte através das primeiras gotas caindo. Com o olfato percebemos uma plantação de uva à distância, um pé de limão ao largo da trilha, café sendo coado numa manhã, o perfume das flores. Com a audição percebemos uma cachoeira e um riacho antes mesmo de os cruzarmos, ou um cachorro latindo, o som do vento, ou o silêncio de uma manhã fria. Com o paladar percebemos a diferença do tempero de um simples arroz com feijão feito com tempero de avó, da comida de um restaurante. Identificar o doce e o amargo, o cítrico e o suculento. Assim, concluímos que a soma desses sentidos nos apresenta uma forma intensa de enxergar a vida com um novo olhar. Experimentando através dos sentidos, o momento presente de forma consciente. Pois é nele que o futuro vai sendo construído e o passado ressignificado”.
Desta forma, os frutos começam a surgir, de acordo com Aline. “Aos poucos, vamos observando o que estamos sentindo em relação a nós mesmos e também ao outro, o que gostamos ou não, se estamos agitados ou calmos, se as decisões que tomamos nos levaram para onde queríamos ou se precisamos refazer nossos propósitos. Caso contrário, o tempo vai passando e quando paramos um pouco para olhar para a nossa vida, temos a sensação de que ‘alguém sabotou a nossa plantação’. Para reajustarmos a rota da nossa vida na direção dos nossos sonhos, precisamos nos conhecer e trazer para nós a responsabilidade sobre o que fazemos e decidimos. A este movimento chamamos de autorresponsabilidade. Ela retrata o fato de que você tem se colocado onde quer que esteja de forma consciente ou inconsciente. A atitude de autorresponsabilidade o empodera e o capacita a mudar o que deve ser mudado para continuar a avançar na direção de seus objetivos conscientes e de um equilíbrio de vida. A incapacidade de viver de forma autorresponsável nos faz reviver as mesmas circunstâncias de dor ao longo da vida. É importante você saber que todas as nossas mudanças intencionais e as conquistas planejadas se iniciam após assimilar e passar a viver de acordo com o conceito da autorresponsabilidade”.
Passos determinantes para a MUDANÇA
- Não espere ninguém te motivar. Você fica esperando ser motivado o tempo todo pelo outro!
- Você vai cair… Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima! Não desanime. Recomece!
- Pare de ouvir quem não te interessa. Só ouça conselhos de quem já tem resultado nisso!
- Aprenda a dizer NÃO. Foco é administração de tempo!
- Pare de ser polvo, querendo fazer tudo de uma vez. Programe suas tarefas!
- Descubra qual é o seu relógio biológico: matutino, bifásico, vespertino ou noturno.
- O autoconhecimento é importantíssimo para ter foco, motivação. Saber quais são seus pontos fracos e fortes, trabalhando-os para evitar desculpas ou exageros.
- Disciplina: faça por você!
- Leitura: amplia nosso conhecimento e trabalha nossa criatividade.
- Atividade física: é qualidade de vida e bem-estar! Procure até encontrar uma que te dê prazer, para que não faça por obrigação.
- Espiritualidade: nos tornamos pessoas melhores e mais generosas!