O Vacina Plinio Bacelar completa quatro meses de funcionamento a pleno vapor. Após a fusão com a antiga Pró-vacina, a demanda vem aumentando gradativamente e toda a equipe está a postos para receber os pacientes da melhor maneira possível. O serviço, que funciona ao lado da sede do Laboratório Plínio Bacelar, no centro da cidade, foi criado para garantir a imunização contra as mais variadas doenças, sendo um complemento ao calendário vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento diferenciado e, também, com um suporte para atendimento domiciliar e corporativo (empresas, porto, escolas, associações, entre outras).
Nossa reportagem visitou o serviço e conversou com o enfermeiro Leonardo Cordeiro sobre os diferenciais do atendimento particular. “A clínica privada é voltada para uma proteção individual, enquanto o SUS se volta para a proteção coletiva. Se uma família deseja ampliar a oferta de proteção para o seu filho, ela tem a opção do SUS, que o Ministério da Saúde oferece. Mas aqui nós temos algumas vacinas diferenciadas. Um exemplo são os bebês de dois meses. Nos SUS são oferecidas a Pentavalente, Rotavírus, Pneumo10 e Poliomielite. Já na rede privada, a Pentavalente e Poliomielite, que seriam duas injeções, são uma só, sendo a Hexavalente. Além disso, tem um componente menos reatogênico, ou seja, o bebê tem menos reações adversas à vacina. Outra diferença é que a vacina oferecida na rede pública é a Pneumo10, enquanto na rede privada já é oferecida a Pneumo13, que garante a proteção contra 13 tipos de pneumococo e tem a proteção girando em torno de 80%. A vacina do Rotavírus do SUS é monovalente, protegendo contra apenas uma cepa do vírus e a nossa é Pentavalente, prevenindo 5 tipos de vírus. Ou seja, é uma proteção mais ampla. Outro exemplo é a vacina da Meningite, que o SUS oferece apenas a meningite C. Em rede privada, nós temos a ACWY e a vacina para meningite B”, ressaltou.
O enfermeiro explica ainda como proceder em casos de adultos que perderam a caderneta de vacinação ou não se lembram exatamente quais vacinas já tomaram. “Nestes casos, o procedimento comum, tanto na rede pública, quanto na rede particular, é nunca dar prosseguimento a partir do que o paciente diz lembrar. Se ele não tem o cartão físico, nós podemos pesquisar no sistema, que nos mostra todas as vacinas que ele já tomou. Se, em último caso, não existir o registro online, nós precisamos oferecer para ele um esquema vacinal do zero. E, atualmente, muitas empresas estão exigindo determinadas vacinas para contratação do profissional. Então, caso o adulto precise de alguma vacina específica, pode nos procurar. Algumas empresas até nos enviam a listagem de vacinas que elas pedem no ato da contratação, o que facilita também para o futuro funcionário. É importante ressaltar que as vacinas salvam vidas. Então, se você tem dúvidas sobre qual vacina já tomou, qual precisa tomar, será muito bem-vindo em nosso espaço. Estamos de portas abertas para te receber”.