A Professora Karla Barcelos tem 27 anos de experiência na área, tendo trabalhado em diversos cursos e desenvolvido o KeyWay Cursos.
A professora é conveniada do Núcleo de Apoio e Promoção do Bem-Estar (NAPBEM), do Instituto Federal Fluminense (IFF)
Nem sempre lembramos de nossos sonhos, falo dos que temos durante o sono. Alguns dizem que eles são imagens aleatórias captadas pelo cérebro e projetadas durante sua condição de repouso. Outros acreditam que são premonições, e há ainda os que dizem que são projeções simbólicas de mensagens do inconsciente. Não sou psicóloga e, certamente, minha intenção não é investigar as teorias, mas discorrer sobre um aspecto emocional: como lidamos com nossos sonhos e como isso interfere em nossa rotina.
Diferente da maioria das pessoas, que eu conheço, eu lembro de quase todos os sonhos que tenho à noite, meu sono é leve e sempre estou entre o dormir e o acordar, e lido com isso muito bem, o ponto é que, eu uso os meus sonhos como um banco de ideias, não só para aulas, tenho outras atividades além da minha profissão e nelas utilizo de forma abrangente os itens sonhados, sejam eles cenários, personagens, sensações ou mesmo pensamentos. Como consigo lembrar? Mantenho um caderninho do lado da cama e anoto assim que acordo.
Somos criaturas complexas, mas limitadas, toda tentativa de expressar e descrever nossa realidade, será sempre imperfeita, e os sonhos, por vezes confusos, de certa forma completam essas expressões. Não sei o que você sonha, ou o que faz com isso, mas já reparou que chamamos de sonho aquilo que desejamos conquistar? E aqui está a chave. Por causa desses sonhos, às vezes movemos nossas vidas em direção a eles, mas até que ponto o sonho pode ser confiável, uma vez que, ordinariamente, ele é apenas uma representação confusa de nossa realidade ou da fantasia de nosso imaginário?
Bem, a reflexão prática proposta é saber se não deveríamos parar de chamar de sonhos aquilo que são metas, pois o próprio verbete, “sonho”, já traz em si uma desculpa para nossas falhas e desistências pelo caminho. Quando alguém me procura dizendo “meu sonho é aprender Inglês”, já sei que essa pessoa não finalizará o curso. Mas se essa pessoa diz “minha meta, objetivo é aprender” este terá sucesso. Pense nisso, os seus sonhos provavelmente estão longe, inclusive essa é a função deles, dar a sensação de que é algo grandioso que está distante, mas suas metas estão mais próximas e devem ser trabalhadas de forma efetiva, a meta tem data, your dream doesn’t!
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