Já ouviu falar em Neuroarquitetura?

Arquitetura e neurociência se unem para nosso bem-estar

Você já se sentiu desconfortável dentro de um ambiente? Ou então, já se sentiu super “em casa” em algum lugar que nem ao menos conhecia? É inegável que os ambientes provocam reações. É aí que entra a neuroarquitetura.

Mas, o que é Neuroarquitetura? Os arquitetos Felipe Soares e Sarah Amorim explicam. “Com base em princípios científicos, é o estudo dos impactos dos ambientes construídos no cérebro humano. Esses impactos podem ser conscientes ou inconscientes, alterando as nossas emoções e, consequentemente, o nosso comportamento. Ou seja, é um conceito que utiliza estudos da neurociência para comprovar como o cérebro reage a estímulos ambientais e às características do espaço físico, com o intuito de projetar locais que causem impactos positivos e que gerem qualidade de vida nas pessoas”, afirmam os arquitetos. “Mesmo que à princípio você não note, mas o seu cérebro, a partir do momento em que você entra em um determinado ambiente, produz diferentes substâncias no seu corpo, e isso pode alterar o seu humor e comportamento a curto ou longo prazo. Influenciando assim na sua qualidade de vida, saúde e produtividade. O cérebro humano absorve as informações sobre o meio através dos sentidos. Por isso, cores, texturas, aromas e ruídos são levados em consideração para construir espaços com base na neuroarquitetura”.

O espaço em que vivemos e trabalhamos nos afeta a curto e a longo prazo. Por conta disso, Sarah e Felipe fazem um alerta final. “É sempre importante ter uma postura profissional nesses casos. É relevante agir de forma ética, estando atento para não criar ambientes que possam afetar negativamente a saúde física e emocional de quem os frequenta, sem que esses percebam. Apesar do abrangente uso em projetos hospitalares, escolares e corporativos, a neuroarquitetura já avança com seu emprego para o projeto de arquitetura voltado às residências. Desenvolver ambientes confortáveis e agradáveis, com o perfil adequado às necessidades dos habitantes da edificação deve ser premissa presente na arquitetura”.

Já ouviu falar em Neuroarquitetura?
Os arquitetos Sarah Amorim e Felipe Soares
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