Quando usar aparelho auditivo?

A perda auditiva leve é um problema que vem avançando no mundo de hoje e, definitivamente, não pode ser ignorada. Embora não seja a fase mais avançada da doença, ainda assim ela traz consequências negativas à vida de cada indivíduo, afetando significativamente o seu convívio familiar e profissional.

Quem vive de perto essa realidade são as gestoras da Sonoris Campos, Aryta Mancini e Eliana Mancini. Elas revelam como o problema tem afetado a qualidade de vida do público na atualidade. “As perdas auditivas leves vêm preocupando muito porque elas, de fato, comprometem a rotina do indivíduo. Muitas vezes, a família é a primeira a perceber, devido a vários sinais diferentes, como o hábito do familiar assistir televisão em um volume muito alto, confundir as palavras, entre outras situações. Às vezes a própria pessoa acha que não é nada e acaba despreocupando. Mas a verdade é que é preciso se atentar para o problema e buscar acompanhamento, porque às vezes chega a um ponto em que as pessoas não conseguem mais assistir televisão, não conseguem mais se relacionar socialmente e aí se isolam. Por isso vemos muitos casos de demência senil se agravando por conta da perda auditiva. A pessoa não escuta o que é dito, não processa a informação, aquelas células deixam de trabalhar e ocorre uma senilidade precoce por conta disso”, alertam.

Mas, afinal, quando é a hora de usar aparelho auditivo? Quem define essa indicação? As gestoras explicam o passo a passo. “Quando um paciente busca atendimento, normalmente vem encaminhado pelo otorrinolaringologista. Do contrário, nós orientamos o paciente a ir ao médico, para certificar tudo aquilo que estamos falando. Mas é importante ressaltar que, apesar de todo esse trabalho, quem vai definir o uso de aparelho auditivo é o próprio paciente, já que ele é quem vai perceber como a perda auditiva está prejudicando a sua saúde. Por isso a anamnese é tão importante, porque às vezes o audiograma identifica uma perda leve, mas a pessoa está sofrendo com um zumbido e tendo sérios problemas para dormir, por exemplo. Ao ver o exame, não parece algo grave, mas, na prática, está afetando em muito a rotina do paciente”, destacam.

O acompanhamento, nesse contexto, é fundamental. “O ser humano se adapta a várias situações e se adapta também a não ouvir. Mas se a pessoa se acostuma com o problema, muitas vezes, quando de fato corrigir, a adaptação é muito mais difícil, já que a perda está mais severa, o que acaba demandando mais treino, mais adaptação. O ideal é que a pessoa já comece a fazer um acompanhamento, ainda que não seja a hora de usar o aparelho auditivo. É importante que ela retorne para refazer os testes e não volte só dois ou três anos depois, quando a perda estiver bem mais acentuada”, orientam Aryta e Eliana.

Um dado importante é que, hoje em dia, é possível usufruir de aparelhos mais discretos e intuitivos, capazes de devolver a qualidade auditiva a inúmeras pessoas, distinguindo-se por completo dos modelos que existiam no passado. Isso favorece em muito a experiência do usuário, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida para todos. Quer saber mais? A Sonoris Campos se localiza à rua Voluntários da Pátria, 185, ao lado do Centro de Saúde e atende pelos telefones (22) 3025-5266 e (22) 99808-8313.

Quando usar aparelho auditivo?
As gestoras da Sonoris Campos, Aryta Mancini e Eliana Mancini
Quando usar aparelho auditivo?