Nesse frio, quem se lembra daquele carro a álcool que demorava a pegar de manhã, mas que depois consumia mais combustível do que devia? Não é parecido com você mesmo que, quando acorda, não tem a menor vontade de sair da cama, mas que à tarde parece que sente que o dia está começando e perde o sono e aumenta a fome? Por outro lado, quando chega o final da tarde, sua fome aumenta muito, surge uma disposição fora de hora que vai te atrapalhar a dormir e fazer ter vontade de comer a noite toda. Isso acontece contigo?
Pois saiba que, de acordo com o médico especialista em Clínica Médica, com Pós-Graduação em Medicina Ortomolecular, Dr. Cláudio Cola, essa realidade vem se tornando cada vez mais frequente no dia a dia das pessoas. “O cansaço físico e mental matinal, queda de cabelos, fraqueza nas unhas, sensação de inchaço, desinteresse pelo sexo, perda de memória e concentração, e o ganho de peso, com gordura localizada, tornarem-se bastante comuns. Isso acontece conosco porque a ansiedade e o estresse do dia a dia invertem o ritmo normal de liberação do nosso hormônio chamado cortisol, alterando o chamado ritmo circadiano desse regulador e nos fazendo ter a sensação de ‘estar trocando a noite pelo dia’ ou, como muitos já identificam, ‘ficar com o metabolismo lento’”, disse.
Ainda segundo o médico, esse hormônio é produzido em pequenas glândulas que ficam sobre os rins, por isso chamadas de suprarrenais, e deve ser liberado pela manhã para nos deixar dispostos, animados, atentos, com respiração e funcionamento cardíaco adequados para enfrentarmos o dia que se inicia. “O normal é que, à tarde, o nível desse hormônio no sangue comece a diminuir, para chegarmos à noite mais calmos, relaxados, com menos apetite e sonolentos, que é o momento ideal para a liberação de outro hormônio, a melatonina, que nos fará entrar e permanecer no período de sono adequado. Sob ação constante da ansiedade e do estresse, sem hora para terminar de trabalhar, começando pela manhã e indo até à noite para atender às demandas e cobranças do dia a dia, a nossa suprarrenal não consegue manter esse ritmo e praticamente descarrega cortisol no sangue sem parar. Isso faz com que inicialmente, como já explicamos, não consigamos entrar nessa fase de relaxamento noturno porque o cortisol, ainda elevado, não permite, mas a coisa pode ficar ainda pior: esse contexto mantido vai levar à exaustão da glândula e nos fazer perder a produção do Cortisol”, alerta o médico.
Se hoje a vida não permite que se mude adequadamente o ritmo acelerado que ela impõe, como fazer para proteger a suprarrenal, restaurar o ritmo circadiano do cortisol e fazer o metabolismo voltar ao normal? “Enfim, é obvio que tudo que reduza o seu estresse e ansiedade vai ajudar, como aumentar as horas de lazer e fazer exercícios, mas há muito que pode ser feito para ajudar o seu metabolismo a se equilibrar, como se submeter a uma avaliação especializada com a utilização de exames, desde os mais simples como os bioquímicos até os mais complexos como Pletismografia Fotoelétrica, Variabilidade da Frequência Cardíaca, Resposta Galvânica da Pele e Bioimpedância em modo Tetrapolar, para identificar em que ponto e como o seu metabolismo pode ser adequadamente modulado”, explica Dr. Cláudio. “Fazendo isso, em muito pouco tempo, você consegue reequilibrar o seu metabolismo, ou seja, usar a orto (equilíbrio) molecular (metabolismo) para proteger a sua suprarrenal, perder peso e voltar a acordar pronto para o dia que se inicia, depois de uma relaxante e reconfortante noite de sono. Há hoje vários substratos naturais, modernos, seguros e acessíveis, que vão atuar na reação química adequada, estimulando enzimas, até mesmo dentro das suas mitocôndrias, ou na sua tireoide, na sua gordura localizada, fazendo você ‘produzir’ e manter a energia necessária, e ajudando você a voltar a ter disposição e saúde”, conclui.