


Serviço conta também com suporte para atendimento domiciliar e corporativo
A pandemia do novo coronavírus trouxe inúmeras mudanças à vida das pessoas em todo o planeta. Mas a maior delas talvez seja o uso de vacinas, que ganharam um novo olhar por parte da população. Basta, para isso, lembrar que os imunizantes contra a Covid-19 é que permitiram o retorno à vida normal, após um longo período de quarentena, comprovando que vacinas não apenas salvam vidas, como transformam a vida da sociedade. É nesse contexto que surge, em nossa região, o Vacina Plinio Bacelar, que pretende reforçar de vez a importância da imunização como meio de preservar a saúde de todos.
O serviço, que funciona ao lado da sede do Laboratório Plínio Bacelar, no centro da cidade, foi criado para garantir a imunização contra as mais variadas doenças, sendo um complemento ao calendário vacinal do Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento diferenciado e, também, com um suporte para atendimento domiciliar e corporativo (empresas, porto, escolas, associações, entre outras). Para realizar esse trabalho, o Vacina Plinio Bacelar elaborou um espaço moderno e acolhedor, contando com o apoio de uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo médico pediatra e infectologista Dr. Charbell Miguel Haddad Kury, responsável-técnico pelo serviço.
Com título de especialista em pediatria, infectologia pediátrica e neonatologia, mestre e doutor em microbiologia, membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ), professor da Faculdade de Medicina de Campos (FMC) e especialista em vacinas, Dr. Charbell Kury é responsável pela clínica Infant Care, em Macaé, bem como coordenador da UTI neonatal da Santa Casa de Macaé, tendo grande experiência nessa área de atuação.
Ele revela, à nossa reportagem, como se iniciou a relação com o laboratório e porque decidiram criar o serviço. “O Laboratório Plínio Bacelar sempre teve um enorme compromisso com a qualidade. Guardei muito essa lição porque fiz estágio lá, do primeiro ao sexto ano de medicina, quando era monitor de bioquímica e desenvolvi um projeto de treinamentos para as equipes do laboratório, dando cursos de qualificação e requalificação em análises clínicas. Foi uma experiência muito enriquecedora, pela qual sempre mantive uma relação de gratidão e de amizade com os diretores do laboratório. Tanto que, em 2012, quando eu já estava formado e trabalhando na gestão pública, tivemos a ideia de trazer a complementação das vacinas do SUS para uma clínica privada, que sempre foi um sonho nosso. Só que, naquela época, passei para o mestrado, emendei no doutorado e fiquei oito anos me especializando em vacinas, o que interrompeu aquele projeto”, diz o médico. “Mas, em 2020, veio a pandemia e, com ela, a vacina contra a Covid-19, que reavivou aquele sonho antigo. Ele se concretiza agora, com a criação do Vacina Plinio Bacelar, que surge em um momento muito importante para a nossa cidade e para o nosso contexto de saúde”, acrescentou.
Dr. Charbell explica o que a população tem a ganhar com a chegada do serviço. “Nós sabemos que o Brasil tem um dos melhores cartões de vacinação do mundo. Mas existem vacinas importantes que ainda não estão no SUS e que podem ser usadas através do sistema privado de vacinas, como forma de complementar essa proteção”, afirma o médico. “Um exemplo é a meningite meningogócica, transmitida por um grupo de bactérias chamadas meningococos. Hoje nós sabemos que mais de 50% das meningites em menores de 2 anos e que levam a criança a óbito são causadas pelo meningococo tipo B. Esse meningococo, nos últimos anos, não era o principal causador dessas meningites. Era o meningococo tipo C, para o qual existe vacina no SUS, implantada em 2010. Só que agora, 12 anos depois, o meningococo que mais vem atingindo as crianças pequenas é o tipo B, para o qual não existe vacina no SUS. Isso é apenas um dos muitos exemplos que demonstram como o sistema privado pode – e deve – complementar a proteção dada pelo sistema público e, assim, garantir mais saúde para a população”, disse.
Nesse contexto, enquadram-se vacinas para meningite, pneumonia, hepatite, coqueluche, HPV, entre muitas outras. “A ideia da clínica, inclusive, não é tratar a vacinação como uma espécie de lanchonete, em que o cliente chega, compra uma vacina, aplica e vai embora. Não! O objetivo do serviço é oferecer um atendimento personalizado, realizando toda a consultoria necessária, até porque muitos pais nem sabem da existência dessa imunização”, lembra o médico. “Mas imagina como não faz a diferença, para uma mãe, poder garantir proteção ao seu filho e evitar que ele fique doente ou pare em um hospital? Estamos falando de vacinas que vão de R$ 100 a R$ 600 reais, quantias que, muitas vezes, costumam ser pagas em um brinquedo ou uma roupa, mas agora podem ser empregadas em vacinas, garantindo maior qualidade de vida para essa criança, que ficará imunizada para a vida inteira”, comenta Dr. Charbell. “Isso, definitivamente, não tem preço”.