O podcast já se tornou um dos formatos de mídia mais apreciados pelos brasileiros. Tanto que o país ocupa o quinto lugar no ranking mundial de crescimento da produção de podcasts, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo. Esse cenário, porém, não se deve apenas à facilidade de acessar os mais diferentes canais de mídia audiovisual, mas também ao próprio contexto da pandemia, quando mais da metade da população brasileira passou a ouvir podcasts por conta do lockdown. O formato, enfim, pegou.
Mas a verdade é que, embora apareçam podcasts nas mais diferentes plataformas a cada dia, eles ganham ainda mais destaque quando são direcionados a um determinado tipo de público, especialmente diante da profusão de conteúdos existentes nas mídias sociais, que dividem a atenção das pessoas. Ser específico é a chave do negócio.
Foi atento a essa realidade que surgiu o podcast Missão Empreendedora, do empresário João Rodrigues, que tem se tornado referência na região ao auxiliar empreendedores a se preparar para o novo mercado e a aprimorar os próprios negócios, através da mentoria Missão Empreendedora. Ele explica, à nossa reportagem, como surgiu a ideia do podcast. “Meu desejo é ajudar o máximo de empreendedores da região, trazendo assuntos que podem mudar a realidade dos negócios. A internet tem muita informação aleatória e o podcast é um formato de conteúdo estruturado, com convidados experientes, que falam de coisas que o empreendedor deseja e precisa saber”, diz João.
Ele afirma que a experiência tem sido enriquecedora. “Já falamos com a Andréa Muniz, editora e diretora do Mania de Saúde, sobre marketing; Dr. Paulo Marcos, sobre falência empresarial; Junior Galvão, sobre o papel do empresário; a nutricionista Carol Cabral, que falou de nutrição para aumentar a produtividade no trabalho; Fernanda Castro, sobre a faculdade do novo tempo; Stephany Issa, sobre marketing digital, além de Juliana Maiolino, sobre seleção e retenção de talentos nas empresas”, destacou.
João Rodrigues revela, por fim, como analisa a necessidade de o empreendedor estar presente nas redes e consumindo esses conteúdos. “As redes sociais já são os canais onde encontramos e podemos nos relacionar com nossos clientes. Qualquer pessoa tem o direito de não estar em uma rede social, por não gostar ou etc., mas eu acredito que nenhuma empresa pode se dar esse luxo, afinal, a empresa deve estar onde as pessoas estão. O empresário que resistir a esse movimento ficará para trás e o mundo não irá esperar. O mercado é cruel e pune quem não for ágil ou não avança na velocidade certa”.