A Professora Karla Barcelos tem 27 anos de experiência
na área, tendo trabalhado em diversos cursos e
desenvolvido o KeyWay Cursos.
A professora é conveniada do Núcleo de Apoio e Promoção do Bem-Estar (NAPBEM), do Instituto Federal Fluminense (IFF)
O sufixo “hood” forma substantivos abstratos e deve ser usado para representar o “estado de ser” de algo ou alguém, isso já explica o título da coluna desse mês, o mês das mães. Gostaria de ser menos óbvia dessa vez e não falar da figura exaltada nesse dia, mas do papel que exerce, a maternidade.
Ao pensar em mãe, automaticamente, atribuímos à mulher as qualidades incríveis que ela recebe ao ter um filho, mesmo quem não é mãe pode reconhecer que somos “multitask”, ou seja, conseguimos fazer várias coisas ao mesmo tempo, como cozinhar, olhar a criança, enquanto colocamos a roupa na máquina e catamos os brinquedos, sim, somos rápidas, mas, talentos à parte, pensamos em mãe como a pessoa que gera o filho em seu ventre e dá à luz após um trabalho de parto, que pode ser doloroso ou não, embora seja, certamente, cansativo e assustador.
Convivemos com muitas mães, afinal, todos temos uma, se nascemos, nascemos de uma mulher, mas as histórias ao longo da vida vão se apresentando de infinitas formas, pois existem filhos adotados, resgatados ou acolhidos em circunstâncias diversas, mas vejam que em todas as situações “alguém” exerce o papel da maternidade. Isso é comovente, quando pensamos no resultado dessa entrega, ambos os indivíduos são diretamente afetados por essa dedicação.
Como professora, em certa medida, me sinto um pouco mãe dos meus alunos, isso não é uma exclusividade desta profissão, eles mesmos me relatam essa mesma sensação, com pacientes, clientes, colegas de trabalho, etc.
A homenagem que quero fazer hoje é para aqueles que exercem a maternidade, sejam estes avós, madrinha, um parente próximo, uma profissional ou mesmo um desconhecido, qualquer pessoa que se propõe a realizar esse lindo ato de amor, onde o que importa é o bem-estar do outro, e ao renunciar à sua individualidade para cumprir essa missão, faz da operação matemática mais simples um enigma para os físicos mais premiados, pois o resultado dessa operação sempre será a multiplicação do amor dividido. “Happy Motherhood”.