Desde que chegou à região, em 2015, o curso de Medicina da UniRedentor/Afya trouxe um novo olhar para a formação médica no interior fluminense. Ao associar um ensino moderno e dinâmico, com perfil de atenção integral à saúde da população, por meio de um corpo docente altamente qualificado, o curso da UniRedentor/Afya já angariou diversas conquistas ao longo desse tempo. A começar pelos médicos que já formou e que, hoje, se destacam nos mais diferentes campos de atuação país afora.
Em tempos onde o sonho de ser médico está cada vez mais em voga entre os jovens, ou mesmo entre os adultos que sonham em mudar de profissão, o Mania de Saúde ouviu a médica ginecologista Dra. Renata Gontijo, coordenadora do curso de Medicina da UniRedentor/Afya, que destacou, à nossa reportagem, os diferenciais do curso oferecido pela instituição – além de revelar, também, como ele pode transformar a vida do aluno. Confira!
Mania de Saúde – Quais as diferenças do curso de Medicina da UniRedentor/Afya em relação a um curso tradicional? Que tipos de benefícios você, na prática, tem enxergado ao longo desses anos?
Dra. Renata Gontijo – A maioria dos cursos tradicionais oferece as disciplinas isoladas, com concentração predominante de temas das ciências básicas nos primeiros anos, e das disciplinas clínicas a partir da metade do curso, onde estão as disciplinas aplicadas. A matriz curricular Afya tem um projeto pedagógico totalmente alinhado à legislação do Ministério da Educação, organizada em eixos, integrando conteúdos, disciplinas, áreas. Os conteúdos são ministrados de forma contextualizada e integrada com a área clínica da maneira que acontece na prática profissional, para que o processo de aprendizagem seja mais dinâmico e estimulante. Os benefícios visíveis são que o conhecimento adquirido dentro de um contexto e articulado com outros saberes é mais facilmente recuperado quando necessário para a prática profissional. Além disso, os currículos integrados aumentam o interesse e motivação dos estudantes, levando a uma aprendizagem com maior profundidade, e mais significativa.
Mania de Saúde – Quais ações científicas ou sociais destacaria, olhando em retrospecto? Alguma lhe chamou mais atenção?
Dra. Renata Gontijo – Foram tantas ações e todas tão especiais! As ações do Outubro Rosa, examinando as mulheres, pedindo mamografia e fazendo palestras educativas, foram muito importantes. Também fizemos ações na feira de Itaperuna, nas escolas, asilos, Novembro Azul, Setembro Amarelo. Fazemos essas ações desde 2015, na pandemia mantivemos as ações de educação em saúde on-line e vamos retomar esse ano, com toda força! Já iniciamos com uma novidade, agora em março: o projeto Brain Bee Itaperuna. Trata-se de uma bela iniciativa, que estimula o estudo científico do sistema nervoso nas escolas. Nossos estudantes de Medicina, com professores orientadores, fazem um curso de neurociências destinado a alunos da rede pública e particular do ensino básico, preparando-os para participarem da Olimpíada Brasileira de Neurociência.
Mania de Saúde – Como analisa, também, a atuação deles junto à Clínica Escola? Qual a importância dela para a formação e, claro, para a sociedade em geral?
Dra. Renata Gontijo – A presença dos estudantes em cenários de prática é fundamental. Nas unidades básicas de saúde, o cenário é rico para o desenvolvimento de habilidades clínicas, pois é a porta de entrada para o serviço de saúde. Além disso, o funcionamento do serviço melhora em qualidade, aumentando a acessibilidade com a diversificação das atividades e horários de atendimento, já que o aluno sempre é supervisionado pelo professor médico. O atendimento na clínica-escola serve como uma conexão entre os futuros profissionais e a comunidade local. Os estudantes adquirem experiência, sentindo-se mais preparados para enfrentar a profissão. A instituição cumpre seu papel de promoção de ações de extensão, e a comunidade em geral sai ganhando com um atendimento de qualidade.