Dicas da Pelle

O processo de envelhecimento é inevitável e ocorre de forma tridimensional. Observa-se ao longo dos anos, além do envelhecimento da pele, a diminuição de densidade dos ossos, dos coxins de gordura, da musculatura e dos ligamentos faciais. Essas alterações promovem impressão de “derretimento” do rosto, conferindo um ar de cansaço.
Os bioestimuladores são substâncias injetáveis para face e corpo, como o ácido polilático, policaprolactona e a hidroxiapatita de cálcio, que têm como objetivo induzir a produção de colágeno e devolver a firmeza e a sustentação perdidas com o tempo. Eles não preenchem, mas promovem um rejuvenescimento seguro e natural, valorizando as características individuais do paciente. Para potencializar os resultados, podemos associar os bioestimuladores com tecnologias, como o ultrassom microfocado, lasers de última geração, microagulhamento robótico e radiofrequência.
Uma vez aplicado em pontos de ancoragem, como no malar, no arco da mandíbula e na moldura da face, o bioestimulador age melhorando a qualidade da pele e aumentando sua espessura, redefinindo o contorno da face, promovendo um lifting. O paciente vai acordando cada dia melhor, ficando com uma expressão mais leve e rejuvenescida, sem parecer que fez algum procedimento estético. Em locais onde a aplicação dos bioestimuladores injetáveis não é indicada, como no “bigode chinês”, na testa, ao redor dos lábios, na região das olheiras e nas têmporas, podemos associar o uso dos fios de polidioxanona, com resultados interessantes.
São vários tipos de bioestimuladores e cabe ao dermatologista avaliar criteriosamente o paciente para prescrever a melhor substância, definir os locais mais adequados de aplicação, a quantidade a ser usada e orientar quanto a outros tratamentos complementares que devem ser associados para melhores resultados.