Qualidade de ensino certificada pelos alunos

Qalidade de ensino - Alaide Saab e Fábio Alonso, coordenadores do Ensino Fundamental (Anos Finais), destacam o ganho dos projetos para cada aluno da escola
Alaide Saab e Fábio Alonso, coordenadores do Ensino Fundamental (Anos Finais), destacam o ganho dos projetos para cada aluno da escola

Voltar à sala de aula, sem dúvidas, foi um momento de grande emoção para estudantes dos mais diferentes níveis de escolaridade. Depois de toda a paralisação ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, diversas famílias estão sentindo na pele a alegria de ver os seus filhos de volta à escola, dentro do chamado ensino híbrido. Mas, para isso, foi necessário que as instituições adotassem novos parâmetros de conduta com os alunos, a fim de que essa nova etapa pudesse ser cumprida com qualidade e segurança.
Um exemplo é o Colégio Centro de Estudos – Sistema PH de Ensino, que, desde o início da pandemia, se destacou por logo responder à nova realidade, implementando diversas ações para garantir o aprendizado dos alunos. Nesse contexto, os projetos realizados pela escola ganharam um destaque ainda maior, como revelam, ao Mania de Saúde, Alaide Saab e Fábio Alonso, coordenadores do Ensino Fundamental (Anos Finais).
“A pandemia trouxe um cenário inédito de isolamento social, com rápida transição para o ensino remoto e um impacto no aspecto emocional de estudantes, educadores e famílias. Foi necessário adequar o foco da aprendizagem para o que é essencial, reorganizar os conteúdos de acordo com a nova realidade educacional, rever, adaptar objetivos e projetos, alinhados ao desenvolvimento das habilidades socioemocionais previstas na BNCC”, afirmam os coordenadores. “Acreditamos no desenvolvimento de cada estudante como um processo contínuo e não fragmentado em apenas uma ou outra etapa escolar. Sendo assim, para garantirmos que a aprendizagem acontecesse de forma significativa, intensificamos nosso projeto de bate-papo diário e contínuo com a Coordenação, por meio de um acompanhamento personalizado para os nossos alunos, pais e professores, estabelecendo estratégias pedagógicas, para manutenção na qualidade do ensino e propostas socioemocionais, visando ao bem-estar de toda comunidade escolar”, acrescentaram.
Para estimular o engajamento, a motivação e a criatividade nas aulas remotas, os projetos pedagógicos interdisciplinares foram ajustados ao referido modelo e várias ferramentas de Metodologias Ativas foram ampliadas, a fim de tornar o processo de ensino-aprendizagem dinâmico e interativo. “Como exemplo, podemos citar o Lendas que encantam, projeto de Produção de Texto e História, que traz a autora do livro ‘Ururau Pançudo’ para um bate-papo com os alunos, convidando-os a conhecer um pouco mais da história de Campos dos Goytacazes. Outro destaque é o Sarau Cultural, de Práticas de Leitura e Artes, com apresentações artísticas e culturais dos alunos sobre os conteúdos abordados em aula. Também há o projeto Ciências Humanas em Ação – de História e Geografia – com aula sobre Guerra Fria, usando revistas em quadrinhos. Temos também o Café Literário, que envolve debate, literatura, música e jogos, bem como o projeto Futuro e Profissão, trazendo à escola profissionais de diferentes áreas, para que os alunos possam conhecer um pouco da vivência de cada profissão. Isso sem falar nos Experimentos de Física, Química e Ciências, que trazem para prática conteúdos teóricos estudados em aula, além do Bate-papo Literário, em que autores dos livros paradidáticos de vários lugares do país comparecem às salas virtuais para conversar com os alunos a respeito da leitura que fizeram na disciplina de Práticas de Leitura e Escrita”, enumeram os coordenadores. “Além dos projetos interdisciplinares, temos os projetos voltados para o estímulo à participação de olimpíadas, tais como: Olimpíada Nacional de Ciências, de Matemática (Matific) e Web desafio (Pesquisas), que fazem parte da rotina acadêmica de nossos alunos”.
De acordo com Alaide Saab e Fábio Alonso, a consolidação das ações foi importante para a retomada das aulas, pois fortaleceu a confiança, a segurança e o vínculo entre família e escola. “Além disso, com o despertar do interesse dos alunos, em um contexto em que o contato se tornou limitado, serviu de incentivo para o firmamento da parceria em relação aos protocolos, uma vez que retornar às salas presenciais sempre foi o desejo de todos os envolvidos nesse processo”.