A Professora Karla Barcelos tem 27 anos de experiência
na área, tendo trabalhado em diversos cursos e
desenvolvido o KeyWay Cursos.

A professora é conveniada do Núcleo de Apoio e Promoção do Bem-Estar (NAPBEM), do Instituto Federal Fluminense (IFF)
Karla Barcelos

SYMBOLS

A Professora Karla Barcelos tem 27 anos de experiência
na área, tendo trabalhado em diversos cursos e
desenvolvido o KeyWay Cursos.

A professora é conveniada do Núcleo de Apoio e Promoção do Bem-Estar (NAPBEM), do Instituto Federal Fluminense (IFF)
Karla Barcelos

Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos da personalidade extrovertida e introvertida, arquétipos, e o inconsciente coletivo. Dedicou parte de sua vida ao estudo dos símbolos e suas representações. Contudo, não é nosso objetivo fazer uma abordagem psicológica, apenas chamar a atenção do leitor para os símbolos que o cercam, até porque o significado dos mesmos é individual e particular.

O poder do símbolo é algo que já foi estudado por muitos e entendido por poucos. Se pararmos para pensar, estamos cercados por inúmeras representações de nossa realidade psíquica. Para uma ilustração simples, podemos citar bandeiras de time de futebol: ao ver a do seu time, a pessoa pode ser inundada por um sentimento de orgulho e alegria, e isso não está relacionado ao fato de o time ser vencedor ou não, mas sim com o valor afetivo que ele carrega, pois, na infância, este torcedor foi ao estádio com seu pai pela primeira vez, ou ele esteve presente naquele dia que, justamente, o seu time ganhou uma competição pela primeira e única vez. As razões são inúmeras.

O símbolo também não está apenas em imagens. Pode ser uma música, por exemplo. Quando ouço as músicas de artistas pop internacionais dos anos 80, imediatamente me lembro de que comecei a estudar Inglês para saber cantar essas músicas, e hoje sou professora. Mas o mais importante sobre o assunto no meu trabalho é ajudar meus alunos a criarem boas referências e bons gatilhos, pois estes ativarão a facilidade nas áreas de proficiência. Vou explicar uma técnica que uso bastante nesse processo.

Começo fazendo a pergunta mais óbvia: “O que o Inglês significa para você?”, e “O que pretende com esse curso?”. Descobrindo quais são as representações simbólicas que o aluno usa, pergunto sobre sua rotina, levanto algumas questões para entender como ele lida com elas e, assim, vou baseando minhas aulas em suas preferências e experiências. Com a aula particular, tenho essa liberdade de selecionar o conteúdo de acordo com o perfil do meu cliente e adaptando uma ressignificação deste conteúdo dentro do que ele representa para o mesmo. Quando percebo que ele está num dia ruim, com baixa atenção, eu resgato esses símbolos e imediatamente ele volta para a aula. Funciona muito bem! E você, já ressignificou o seu Inglês? Sabe como fazer isso? Buscar respostas é comum. O incomum é fazer as perguntas certas.