As temperaturas mais quentes estão chegando e essa é a hora em que grande parte das pessoas costuma intensificar os cuidados com a estética. Afinal, a proximidade do verão faz com que muitos deem uma atenção maior ao corpo, devido à exposição comum desse período, em que predomina o uso de roupas mais leves, além do turismo nas praias. É nesse momento, inclusive, que um inimigo em comum passa a incomodar ainda mais as pessoas: o melasma.
Quem nos fala um pouco sobre esse problema é a Dra. Patricia Bogaci, que é especialista em Ortodontia e trabalha há quatro anos com Harmonização Facial, sempre recebendo pacientes com esse tipo de queixa. “Melasma é um dos assuntos mais abordados no consultório. O melasma é um distúrbio na pigmentação da pele, devido a um aumento na concentração da melanina em determinadas áreas. Ele pode ser epidérmico, quando o pigmento se concentra na camada mais superficial da pele; dérmico, quando o pigmento se concentra na derme superficial ou profunda; ou misto, em que, como o próprio nome já diz, os pigmentos estão dispersos tanto na epiderme, quanto na derme. Os mistos são os mais comuns”, explica Dra. Patricia.
Ela aborda outras características do melasma. “São manchas amarronzadas, que aparecem mais na região da testa, nariz, bochechas e buço, podendo aparecer em outras áreas também, como colo e braços. Ele pode ser desencadeado tanto por fatores intrínsecos (do próprio organismo), como o estresse, o fator vascular, fatores genéticos, fatores hormonais, fator neuronal, função tireoidianas e processos inflamatórios, como extrínsecos (provocados pelo meio ambiente), como poluição, fontes de calor, exposição ao sol e até a luz azul, emitida pelas telas de celulares, computadores e TVs. Normalmente, acomete mais as mulheres, quase 90% dos casos, mas também pode acontecer em alguns homens, por exposição excessiva ao sol e desequilíbrio hormonal, quando há uma diminuição da testosterona e aumento do hormônio luteinizante”, explicou.
Segundo Dra. Patricia, todas as pessoas que têm melasma normalmente já tentaram inúmeros tratamentos e, por se sentirem curadas, abandonaram o tratamento, fazendo com que o problema voltasse. “Isso acontece porque, infelizmente, o melasma ‘não tem cura’. Mas tem tratamento e gerenciamento, e deve ser contínuo, porque toda vez que os melanócitos (células que produzem a melanina) forem estimulados pelos fatores já citados, eles irão pigmentar a pele novamente”, afirma Dra. Patricia. “Geralmente, aquelas pessoas que têm uma pele com maior facilidade de se bronzear são as mais propensas a desenvolvê-lo. Já nas pessoas de pele mais clara, que normalmente se queimam, e dificilmente se bronzeiam, a melanina produzida é mais clara, e elas não pigmentam com tanta facilidade. Porém, se somarem alguns dos fatores citados, poderão também vir a desenvolver. O profissional deverá saber identificar em qual camada estão localizadas as maiores concentrações de pigmento para indicar o tratamento mais apropriado”.
Dra. Patricia destaca como é feita a abordagem nos pacientes. “O microagulhamento feito com caneta do tipo dermapen e o comprimento correto das agulhas, sem provocar sangramento, é uma das melhores opções para mim. Como os melanócitos, ou células que produzem a melanina, são altamente reativos a agressões, em hipótese nenhuma pode haver sangramento durante o microagulhamento para o tratamento de melasma. Tenho tido excelentes resultados com a associação de mesoterapia ou microagulhamento com ativos clareadores, peelings e fototerapia. Uma combinação perfeita! Porém, o tratamento deve continuar além do consultório, com os cuidados diários em casa, com o uso de dermocosméticos, filtros solares com cor, e nutracêuticos (como os antioxidantes, fotoprotetores orais, e reparadores de barreira cutânea), mas sempre indicados pelo profissional responsável”, ressaltou.
Quer saber mais detalhes? Dra. Patricia Bogaci atende pelo número (22) 99614-6818. Marque seu horário!