Uma instituição que está entre as melhores só poderia ter os melhores alunos, não é mesmo? É com esse espírito de liderança e proatividade que a acadêmica Sayonara Nogueira, aluna do curso de Medicina da UniRedentor/Afya, em Itaperuna, tem levado o nome da instituição para todo o Brasil. Basta citar, por exemplo, que ela venceu um concurso cultural promovido pelo Grupo Afya como forma de incentivar a criatividade de seus discentes nas redes sociais, disputando com estudantes de várias regiões do país. Além disso, um projeto feito por ela e pelo professor Diogo de Souza Vargas foi um dos 13 contemplados pelo programa de concessão de bolsas de pesquisa do Grupo Afya, o Afycionados por Ciência, que avaliou 142 trabalhos de todo o país. Um feito e tanto para ilustrar a excelência do ensino realizado pela instituição.

Sayonara revelou, ao Mania de Saúde, como se deu essas conquistas. “Em maio, participei de um concurso cultural nacional da Afya, onde a intenção era que os alunos pudessem gravar stories no Instagram para manifestar as razões pelas quais optaram por estudar medicina em uma unidade Afya. Dentro da criatividade que a própria rede social fornece, optei pelo formato que propicia mais engajamento hoje, que são os vídeos do Reels. Fiz essa participação e ganhei em primeiro lugar, através de votação dos próprios seguidores. O prêmio foi um Kindle 8ª geração e fiquei muito feliz com o resultado, principalmente por incentivar a leitura”, disse a aluna.

O gosto pelo saber, aliás, sempre fez parte da vida de Sayonara. Tanto que, desde que entrou na instituição, ela cultiva o sonho de se tornar pesquisadora, o que levou à segunda grande vitória: a aprovação no Programa Bolsas de Pesquisa – Edição 2021. “Este ano, a Afya expandiu o investimento para fomentar o eixo de pesquisa nas unidades. A princípio, eles selecionariam oito projetos para esse fim. Ao todo, 142 trabalhos foram submetidos à comissão. Mas eles acharam os projetos tão bons que estenderam de oito para treze bolsas e, nessa leva, fui a única aluna contemplada da UniRedentor/Afya, junto com meu professor Diogo. Como quero ser neurocirurgiã e a UniRedentor/Afya é uma instituição muito referenciada dentro da atenção básica, que deveria ser o tema do projeto, decidi então unir os dois segmentos. Assim nasceu o projeto ‘Pacientes Neurológicos na Atenção Básica: Proposta de Matriciamento e de Educação Continuada na Unidade de Saúde’”, lembra a aluna, destacando o apreço que sente pela área. “O ambiente universitário é um universo gigante e eu o vivo tão intensamente que não quero mais sair do campo acadêmico. Aproveito todas as oportunidades e acredito que isso faz a diferença. Inclusive, na justificativa da bolsa, coloquei que pretendo ser pesquisadora após a graduação. A coordenadora de pesquisa da UniRedentor/Afya acredita que esse tenha sido um grande diferencial na hora de selecionar o projeto”.

Cirurgião-Dentista pela UFES, Mestre e Doutorando em Políticas Sociais pela UENF e Professor da disciplina de Anatomia e Neuroanatomia do curso de Medicina da UniRedentor/Afya, Diogo de Souza Vargas também deu seu depoimento sobre esta importante conquista para a instituição. “O projeto iniciou a partir das inquietações trazidas a mim pela aluna Sayonara. Inquietação, um sentimento que pode ser traduzido em incômodo, e que associado ao desejo e à curiosidade soam como quesitos fundamentais para a carreira do pesquisador, e que podemos generalizar para o sucesso profissional e para o engrandecimento na vida, uma vez que devemos nos incomodar com aquilo que podemos contribuir para modificar e aprimorar. Portanto, um ponto interessante nesta experiência, e que sirva de exemplo aos interessados, é que devemos aprofundar nos conhecimentos e na busca de alternativas a partir de uma necessidade condizente às expectativas dos autores – algo ‘visceral’; mas sempre, e primordialmente, focado em benefícios para a sociedade: este deve ser o principal objetivo do profissional de saúde e de suas pesquisas”, diz o professor. “Outro ponto de destaque na realização do projeto trata da percepção da grande demanda dos serviços de neurologia na Atenção Primária em Saúde, somado a problemas na sua resolução. Estes foram alguns dos problemas evidenciados pela aluna, e que vieram a sustentar a justificativa, os objetivos e a metodologia proposta. Acredito que a relevância social do projeto tenha sido o diferencial, uma vez que pretendemos buscar medidas capazes de melhorar a qualidade de vida dos usuários do sistema público de saúde que necessitem destes serviços”.

“Acho muito interessante o fato de o tema proposto pela comissão ser voltado para a atenção básica. Isso é fundamental! Negligenciar a atenção básica seria excluir tudo aquilo que é necessário para melhorar o nosso contexto de saúde”, complementa Sayonara. “Hoje fica muito evidente o quanto investimentos e pesquisas em saúde são tão relevantes. É o que estamos vivendo agora, em tempos de pandemia. Então, é muito importante esse incentivo à pesquisa, sobretudo em uma instituição que tem grande alcance. Por isso é uma conquista enorme para todos nós”.