Os olhos mostram os primeiros sinais de envelhecimento cutâneo. Nesta área, a quantidade de glândulas sebáceas é muito pequena. Consequentemente, existe um maior ressecamento local, levando, muitas vezes, ao envelhecimento precoce.
A partir dos trinta anos ocorre a diminuição da regeneração celular. Dos 35 aos 40 anos, inicia-se uma perda progressiva de colágeno, piora da elasticidade da pele e as linhas suaves, rugas finas, vão se instalando progressivamente, a depender das características genéticas, grau de exposição solar, maus hábitos alimentares, fumo, uso de bebidas alcoólicas e, principalmente, grau de hidratação. A partir dos 40 anos, além de rugas finas, surgem rugas profundas e bolsas nas pálpebras inferiores.
Um grande desafio para os dermatologistas são as olheiras, sombras escuras que aparecem na região dos olhos, principalmente em pessoas de pele clara, podendo surgir em pele escura. A ideia mais aceita atualmente é que as olheiras são causadas pela alteração da microcirculação nesta área e acúmulo de pigmentos. A pequena espessura da pele e o excesso de capilares fazem com que os vasos se tornem mais visíveis, escurecendo a região. E, por último, a perda de suporte de gordura e osso pelo envelhecimento desta região promove um afundamento da região.
As opções de tratamento para a região periobitária são inúmeras, porém existem algumas dicas:
1 – Prevenir o aparecimento das rugas fazendo fotoproteção adequada na área dos olhos, principalmente em protetor solar em forma de bastão, que não irrita a área dos olhos;
2 – Usar óculos escuros;
3 – Hidratantes e antioxidantes que promovem a proteção celular.
Podemos contar, além dos cuidados tópicos, com peelings, toxina botulínica, ultrassom microfocado, fios de pdo e laser.