Qualidade também no ensino remoto

A pandemia do novo coronavírus já está presente em nossas vidas há mais de um ano. Até hoje, porém, um determinado tipo de público sente como ninguém os efeitos desse problema: os estudantes. Afinal, todos eles continuam estudando por meio do ensino remoto, longe daquele convívio comum que existia no ambiente escolar. O desafio, então, é ver esses jovens manterem o rendimento dentro de uma rotina totalmente nova, justamente em uma fase tão importante na vida de cada um deles. A boa notícia é que, mesmo em meio à pandemia, algumas instituições conseguiram promover estratégias para garantir, aos alunos, um melhor rendimento escolar. Foi o caso, por exemplo, do Colégio Centro de Estudos – Sistema PH de Ensino, que se diferenciou ao implementar o sistema remoto com rapidez e eficiência, fazendo um trabalho inovador, cujos frutos estão aparecendo agora: um alto índice de aprovações de alunos em universidades públicas e privadas do país. É o que conta, ao Mania de Saúde, o diretor Douglas Fonseca. “É uma notícia muito boa, para nós, ver nossos alunos novamente sendo aprovados em universidades públicas do país. Só para o curso de Medicina, por exemplo, que é o mais concorrido, tivemos 4 alunos aprovados na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O resultado dos concluintes do ensino médio em vestibular foi muito satisfatório. A quantidade de aprovações em universidades públicas é gigantesca, em áreas como Medicina, Direito, Engenharia, entre outras. Nesta última, inclusive, tivemos um aluno que tirou o primeiro lugar em Engenharia Química na Universidade de São Paulo (USP)”, afirma Douglas. “Isso significa que a forma remota dá um resultado melhor do que a forma presencial? Claro que não. O que aconteceu é que nossos alunos se adequaram rapidamente a essa nova modalidade. Então, eles mantiveram o desempenho, diferente da média brasileira, que caiu bastante por conta dessas mudanças. Por isso que, no saldo geral, os nossos alunos se saíram – e têm se saído – muito bem”, acrescentou. Douglas aponta quais medidas foram adotadas para favorecer esse trabalho. “Aquelas escolas que motivaram os alunos, que começaram o ensino remoto mais cedo, saíram na frente. Esse também foi um diferencial nosso porque, quando houve a paralisação, no mês de março de 2020, em 10 dias a gente já estava tendo aula de forma remota. Houve escola que demorou um mês, ou 45 dias, para iniciar esse processo. Então, uma das medidas que fizeram a diferença foi essa percepção rápida em se adequar ao novo sistema”, lembra o diretor. “A escola manteve a linha de qualidade que sempre buscou oferecer aos alunos. O grande segredo, aliás, foi motivá-lo. Não deixar o aluno esmorecer. A ideia era ele continuar o ritmo de estudos como se estivesse na aula presencial. Então, ter começado o ensino remoto mais cedo, dando um bom treinamento aos professores e motivando os alunos foram fatores determinantes para chegarmos aos resultados obtidos na atualidade”. O treinamento dos professores, inclusive, foi um dos maiores diferenciais para atingir esse objetivo, como frisa Douglas. “A preparação antecipada da nossa coordenação, se propondo a fazer um grande treinamento, dando toda a assistência necessária aos professores, fez muita diferença. Afinal, muitos deles nunca haviam imaginado dar aula na frente de um computador. A atuação do nosso quadro de coordenadores, então, foi muito importante, prestando todo o apoio, dando treinamentos e motivando a todos os envolvidos. Nesse processo, tivemos também diversas lives com a equipe do Sistema PH do Rio de Janeiro, não para ensinar, mas para orientar o professor sobre como a aula dele poderia ser mais palatável nesse novo formato. A marca PH deu esse treinamento. Então, o resultado dos alunos nos vestibulares com certeza foi fruto desse engajamento e desse esforço, que foram muito importantes para nós”. Depois de um ano de desafios, como foi 2020, Douglas conta que, hoje, todo o sistema educacional sente com mais intensidade o peso das mudanças provocadas pela pandemia, reforçando assim a necessidade de motivar alunos e professores, que anseiam pelo mesmo objetivo: o retorno das aulas presenciais. “Todo mundo está com saudades, precisando daquele ar de escola, daquele convívio de colégio, daquele ambiente com os professores. Isso está fazendo muita falta”, comenta o diretor. “Inclusive, já estamos prontos para o retorno da aula presencial, onde manteremos todos os cuidados exigidos pelas autoridades, como o distanciamento dos alunos, o revezamento entre eles, entre outras medidas para atender às exigências da Vigilância Sanitária. A estrutura já está toda montada para o retorno das aulas presenciais. Fizemos, por exemplo, obras físicas nas salas para ter ventilação natural e não precisar de ar-condicionado. Trouxemos também um engenheiro de segurança para fazer uma análise da área, para ver se estava realmente atendendo aos padrões e o resultado é que está tudo de acordo com as exigências. Estamos dependendo apenas do andamento da pandemia para retornarmos à nossa tão estimada rotina escolar”.