Formatura de Medicina

Primeira turma de medicina da UniRedentor chega à tão sonhada colação de grau e atesta o sucesso da instituição

Nos últimos dias, se passaram muitos anos. A frase atribuída a Rubem Braga parece se enquadrar com perfeição para exemplificar a experiência vivida pela primeira turma do curso de Medicina da UniRedentor. Afinal, parece que foi ontem que aquele grande número de jovens mal acabara de prestar o vestibular e já se encontrava encarando as primeiras aulas, repletos de sonhos e expectativas, muitos deles vindos de outros lugares do país, sentindo não apenas a novidade de uma carreira começando a ser construída, como também o início de uma nova vida, em uma nova cidade. Foi nesse momento que a equipe do Mania de Saúde, então já parceira da UniRedentor, começou a acompanhar mais de perto o nascimento da nova graduação, que vinha sendo anunciada através de entrevistas com os coordenadores e diretores da instituição. Bastou ser divulgado o primeiro dia de aula para a nossa equipe de reportagem se dirigir à Itaperuna e ouvir os recém-chegados alunos, que deram início à mais nova graduação em medicina de nossa região. É o caso, por exemplo, da acadêmica Talya Silveira Andrade, que simbolizou o começo do curso de Medicina da UniRedentor estampando a capa do Mania de Saúde, em setembro de 2015. Hoje, prestes a colar grau junto com os colegas da primeira turma, ela lembra como foi o início daquela experiência. “Quando a aprovação veio, longe de casa, foi o momento em que sonho e objetivo se fundiram. Era um novo mundo que estava a 400 km dos meus pais e da minha família. No começo, eu estava com medo de não dar conta, de não ser aceita ou não me encaixar… Mas, hoje, só tenho a agradecer aos meus amigos, que foram minha casa e fizeram com que fosse possível eu chegar muito mais longe como pessoa, estudante e, aos poucos, como profissional”, afirma Talya, ressaltando a característica que mais se sobressaiu durante o curso e o que espera do futuro em relação à profissão. “Os aspectos que mais chamaram minha atenção foi perceber que, na Medicina, as menores e mais simples coisas têm poder muito grande sobre a vida das pessoas. Tudo o que falamos com o paciente pode gerar um impacto grande na sua vida. No que se refere aos meus planos futuros, tudo ainda é muito novo e a cada dia é uma vitória para uma recém-formada. Muita novidade. Muita informação. Recebemos uma grande missão de começar a carreira com um desafio nesse cenário de pandemia. Portanto, meu projeto, no momento, é esse: não ser ‘apenas médica’ nos plantões oferecendo somente o que aprendi durante a faculdade, mas, sim, na vida”. Quem também figurou nas páginas do Mania de Saúde, naquela ocasião, foi a acadêmica Rafaela Teixeira Ladeira. Ela rememora, a nossa reportagem, quais expectativas nutria no começo do curso, em 2015, até agora. “Venho de uma cidade muito pequena, com uma média de 17.000 habitantes. Sempre quis estudar medicina. Por causa disso, sabia que uma hora ia ter que sair de casa para ir atrás. Sai de casa muito cedo, aos 16 anos, para terminar o Ensino Médio e fazer pré-vestibular. De todas as mudanças, a mais difícil foi sair de Itaperuna e chegar em Campos em meio a um ano pandêmico. Minha turma, a MedRed001, iniciou o internato em Campos em fevereiro de 2020, logo no início da Covid-19 no Brasil”, disse Rafaela. “Por causa desse momento que ainda estamos vivendo, houveram diversas frustrações mediante as expectativas que eu havia criado. Tivemos que aprender a prática médica em meio a um cenário que nem os melhores profissionais da área da saúde conheciam. Acho que foi assim para todo mundo, frustrações chegam para todos e temos que saber lidar com isso. Para mim, como interna, foi um aprendizado enorme! Tive oportunidades incríveis que superaram todas as expectativas que pudesse ter. Aprendi muito com profissionais excelentes”, acrescenta ela, destacando o aspecto que mais chamou sua atenção ao longo do curso e os planos daqui para frente. “O que mais me encanta na medicina é o fato de nada se repetir. É impossível você ter um dia igual ao outro. Todo o dia temos experiências novas e aprendizados diferentes. Aprendizados que não vamos achar nos livros de medicina… Com certeza são as coisas que mais me chamam atenção. Daqui para frente, com essa antecipação da formatura, pretendo me preparar para a residência, que pretendo fazer em Ginecologia e Obstetrícia”. Depois de tantas aulas, trabalhos, provas e estágios, entre inúmeras outras tarefas que incutiram em cada aluno o verdadeiro espírito da medicina, o Noroeste Fluminense assiste à chegada de novos médicos ao mercado local, atestando de vez a qualidade de ensino da UniRedentor e do grupo Afya, mantendo a certeza de que esse é apenas o início de um caminho a ser trilhado, com sucesso, pelos próximos formandos.

Do sonho à realidade

Talya Silveira Andrade, que simbolizou o começo do curso de Medicina da UniRedentor estampando a capa do Mania de Saúde, em setembro de 2015
A acadêmica Rafaela Teixeira Ladeia