O ano letivo de 2021 já começou e muitas escolas continuam dando segmento ao seu calendário escolar por meio das plataformas on-line. Isso porque, desde o início da pandemia de Covid-19, as instituições de ensino se viram diante de uma realidade totalmente diferente, tendo que adaptar, para o modelo digital, todo o modo de trabalho realizado em sala de aula, a fim de que os alunos pudessem ter, em casa, a mesma experiência vivida no colégio. O desafio, portanto, estava em atender cada um deles com a mesma qualidade do ensino presencial, garantindo assim um melhor rendimento escolar. É nesse contexto que as instituições de ensino reconhecidas pela sua qualidade acabaram saindo na frente ao auxiliar os alunos por meio de materiais e conteúdos direcionados para esse novo contexto educacional. Foi o caso do Colégio Centro de Estudos – Sistema PH de Ensino, que, desde o início da pandemia, se notabilizou por garantir, ao estudante, a mesma excelência oferecida em sala de aula. A aluna Victória Augusta dos Santos Angelo é um exemplo desse sucesso. Tendo entrado na escola no ano passado, no terceiro ano, ela comenta que estudar de forma remota foi um desafio, mas ela logo conseguiu se adaptar. Os resultados, é claro, vieram, como a aprovação em 1º lugar para Letras na UFF pelo Cederj. “Achei essa forma de ensino remoto muito desafiadora. A qualidade de ensino do colégio continuou muito boa, porque tiveram um nível muito bom de instrução. Eu vi que os professores se esforçaram bastante para incentivar a gente, para motivar, porque foi desafiador tanto para a gente, enquanto alunos, quanto para eles, que são professores. Afinal, eles estavam acostumados com a gente, vendo a nossa reação, quando tínhamos dúvida, se estávamos entendendo a matéria. Eles mesmos nos davam esse feedback”, diz a aluna. Ela lembra como se deu esse processo. “No começo, foi difícil estudar em casa, porque a gente entende que ali é um lugar de repouso. Tínhamos, então, que começar a criar uma rotina de estudos com a mesma intensidade que havia na escola. Isso demorou um pouco para mim, mas depois fui conseguindo me adaptar. Tive que me organizar entre os estudos e até mesmo com a rotina dos meus pais em casa. Foi difícil até para eles se adaptarem a isso, porque estavam acostumados a me ver fora de casa o dia todo, na escola, mas no fim deu certo. Consegui estabelecer uma rotina de estudos que iria combinar comigo. A gente conseguiu aprender todos os conteúdos, tirar todas as dúvidas, víamos videoaulas caso não entendêssemos algo durante as aulas remotas, mantendo sempre contato com os professores. Foi muito desafiador, mas, no final, deu tudo certo”. Opinião parecida tem Pedro Henrique Tavares Silva, que entrou no Colégio Centro de Estudos no 8º ano do Ensino Fundamental e hoje cursa o 3° ano do Ensino Médio. “Quanto à adaptação com o ensino remoto, pelo menos na grande maioria das escolas privadas, como a grande maioria dos alunos já tinha contato e facilidade com a tecnologia, na minha opinião o ensino em si (considerando o aspecto mais utilitarista voltado para preparação para os vestibulares) não sofreu tanto. Inclusive, muitos alunos conseguiram se adaptar melhor a essa forma de ensino do que a tradicional. Por outro lado, no aspecto da socialização que a escola também nos fornece, a ausência da interação foi o que mais nos impactou”, afirma. Apesar de ver uma grande mudança no contexto da pandemia, que elevou a independência do aluno em casa e, com isso, problematizou o ensino de forma individual, Pedro acredita que a escola exerceu um importante papel para auxiliar os alunos nesse processo. “Durante todo esse período, ficou muito claro que o papel da escola vai além dos conteúdos ministrados nas aulas e o Colégio Centro de Estudos buscou entender isso junto aos alunos, dialogando conosco e buscando soluções para atenuar as nossas dificuldades nesse período, principalmente através da readequação da carga horária e do próprio modelo de aula”.