Nesse momento de pandemia, inúmeros pais ficaram apreensivos com a educação das crianças, tendo em vista que grande parte delas integram o ensino privado no país. Não por acaso, o desconto em mensalidades acabou se tornando uma pauta nacional, sofrendo avanços e retrocessos a cada discussão. Felizmente, no entanto, algumas escolas ultrapassaram essa barreira e decidiram ficar ao lado dos pais e das famílias nesse momento delicado da educação brasileira. É o caso da Yellow Sub Bilingual Preschool. Trabalhando com Berçário, Maternal I e II e Infantil I, II e III, a Yellow Sub instaurou o desconto de 30% na mensalidade logo assim que foi decretada a quarentena devido à Covid-19. Ao mesmo tempo, a escola se programou para atender as demandas das famílias e prosseguir com o projeto pedagógico dos alunos, a fim de não comprometer o rendimento escolar, como conta Lennon Silva, proprietário da Yellow Sub. “A escola sempre fez um trabalho onde a proximidade com os pais é essencial para garantir o rendimento dos alunos. E, agora, nesse momento de pandemia, isso ficou ainda mais evidente, porque a gente entende a dificuldade que os pais estão passando na quarentena, já que muitos deles são autônomos ou são empresários, com lojas fechadas, tendo todo seu planejamento familiar alterado pela pandemia. Por isso que, antes de começar qualquer lei sobre isso, a gente já deu 30% de desconto na mensalidade, por entender esse lado humano que todos nós estamos vivendo. O diálogo com todos eles tem sido constante. Nessas horas, inclusive, muitos pais estão vendo quais escolas realmente estão do lado das famílias”, afirma Lennon. Diante da preocupação dos pais com o conteúdo, a Yellow Sub estabeleceu todo um roteiro de ensino que tem dado bastante resultado, como lembra Lennon. “De 15 em 15 dias, a gente prepara um material de estudos, para a criança ter uma folhinha de atividades para cada dia de aula. Esse kit compreende lápis de cor, massinha e todos os materiais necessários para elas fazerem os exercícios. A gente prepara esse kit e a cada 15 dias os pais buscam na escola. Enquanto isso, as professoras orientam as famílias virtualmente, pois cada turma tem seu grupo de atividades. Ali as educadoras orientam como fazer as atividades, elaboram vídeos e prestam toda essa monitoria para auxiliar no que for necessário. Isso mostra o quanto estamos ao lado dos pais nessa pandemia”, destaca Lennon, ressaltando o papel das professoras. “É importante frisar o trabalho delas porque, ao contrário do que alguns possam pensar, as professoras estão trabalhando ainda mais nessa pandemia para aprender a fazer vídeos, editar e atender bem aos alunos, além de dar essa assistência virtual a cada família. É necessário valorizar o trabalho delas até para manter seus empregos. Não podemos deixar essas profissionais de lado. Quando retornarmos às atividades presenciais, as crianças voltarão a ser atendidas por elas, que vão garantir o pleno desenvolvimento escolar de cada aluno”. Por falar nisso, aliás, Lennon menciona como prosseguir com os estudos é essencial mesmo no momento de pandemia. “É importante que as crianças mantenham a rotina de estudos, mesmo virtualmente, para não atrapalhar o rendimento escolar. Até porque, quando voltarmos às atividades normais, algumas podem ficar para trás dentro de uma turma. São muitos meses em casa e perde-se um pouco esse vínculo com a escola. Por isso a gente busca manter essa rotina de exercícios, a fim de que a criança siga seu roteiro de ensino, mantenha o vínculo com a escola, porque uma hora nós vamos voltar e a criança precisará dessa estrutura para ter qualidade em seu processo de desenvolvimento, além de dar maior segurança aos pais”. Apesar de não haver uma data estabelecida para o retorno das atividades, Lennon conta que a Yellow Sub já tem se adiantado para quando isso ocorrer. “A escola está se estruturando para esse retorno, seguindo os protocolos de segurança, com higienização completa em todos os objetos e ambientes, com uso de tapetes sanitários e materiais que seguem as normas das autoridades, a fim de garantir toda a segurança preconizada pelos maiores hospitais do país. O momento não é de lucro, mas de solidariedade. O objetivo agora é atender ainda mais as necessidades das famílias, que buscam sempre oferecer o melhor àquele que é o seu maior bem: os seus filhos”.