Elas não respeitam isolamento social e nem quarentena. Continuam entrando e saindo das casas como se nada estivesse acontecendo e causando ainda muitos problemas. Estamos falando das pragas urbanas como cupins, baratas, ratos e outros que podem nos dar muita dor de cabeça.
Sobre isso, conversamos com o engenheiro agrônomo Alex Trindade, responsável pela dedetizadora Imune Guerra. Ele começa explicando sobre o trabalho que tem realizado neste período. “As nossas maiores demandas ainda são os serviços de controle de pragas urbanas e limpeza de reservatórios de água. Porém, devido à Pandemia, foi despertada a importância da prevenção da disseminação de doenças. Seguindo as normas técnicas da Anvisa, implantamos os serviços de Sanitização, atendendo clientes antigos e novos. Trata-se de um novo cenário, onde empresas e residências mudaram suas rotinas e adaptaram ambientes para evitar a disseminação do vírus. O serviço de Sanitização contribui para diminuir a carga viral e bacteriana dos ambientes, aumentando assim a segurança das pessoas que frequentam os ambientes tratados”.
Com as pessoas passando mais tempo em casa, as pragas continuam causando problemas? Alex acredita que a quarentena pode ter um lado positivo no controle das mesmas. “Acho que a maior permanência das pessoas em suas casas pode ser benéfica para diminuir a ocorrência de pragas. As pessoas estão mais atentas à limpeza do ambiente, gerando menos resíduos, que serviriam de alimentos para as pragas (insetos e roedores). A prevenção continua sendo primordial para o sucesso no controle de pragas urbanas. Boas práticas de limpeza e descarte correto dos resíduos podem contribuir para a diminuição da incidência de vetores de doenças”.
Se nas residências a tendência é que as pragas diminuam, como fica a situação das empresas fechadas? “A grande maioria das empresas pode ter problemas com algumas pragas pelo fato de estarem sem operação. Depende da atividade da empresa, tipo de material (matéria-prima) que processa ou estoca, dentre outros fatores. Ratos e baratas são pragas (vetores de doenças) oportunistas, que se adaptam às condições urbanas, por isso acredito que podem gerar grandes prejuízos se houver a paralisação dos serviços de controle”.

Alex conclui falando um pouco sobre a Imune Guerra e a capacitação de seus profissionais. “Todos os serviços necessitam de qualificações técnicas, treinamentos e equipamentos específicos. A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) adequados nunca havia sido tão discutida nos últimos anos. A proteção da equipe de trabalho e dos clientes sempre fez parte dos nossos procedimentos, então continuamos sendo agentes de Saúde, promovendo o controle de vetores de doenças e desinfecção de ambientes. A manutenção do treinamento da equipe de trabalho, com cursos de segurança e acompanhamento do desempenho, continua sendo nosso dia a dia. Acredito que estaremos cada vez mais atentos aos sinais, para preservar a saúde e bem-estar da nossa família e colegas de trabalho”.

Texto produzido em: 17/06/2020